Gente eu queria muito que esse post fosse sobre series que focam em personagens Lésbicas, mas eu só conheço duas. então meio que foi frustrante.

Mesmo não tendo protagonismo temos algumas series em que estamos de codjuvantes, bora lá conhecer.


 1- One Day At Time

Adicionar legenda

Sinopse: Na nova versão do clássico da TV sobre uma família de imigrantes cubanos, a mãe recém-divorciada e a avó careta criam uma adolescente e um pré-adolescente.

Tem 4 temporadas disponiveis na Netflix, é uma otima serie de comedia para ver durante o almoço.


2 - Orange Is The New Black


 Sinopse:Um crime cometido no passado coloca uma privilegiada nova-iorquina na prisão, onde ela faz várias amigas. E inimigas.

Uma das poucas serie que tem um protagonismo Lésbico.


3- Orphan Black 


Sinopse:Sarah testemunha o suicídio de uma mulher que se parece com ela e decide assumir a identidade da falecida, mas acaba se envolvendo em um mundo de segredos.

Temos uma série de ficção cientifica que sou apaixonada, clone club aqui. 5 temporadas na Netflix pra você fazer uma maratona show de bola.


4- The L Word


Sinopse: Jenny decide se mudar para Los Angeles. Ao conhecer as novas vizinhas, Jenny vai descobrir uma realidade que vai fazê-la questionar a sua própria sexualidade.

A pioneira que toda Lésbica de respeito tem que ter visto essa série, está atualmente disponivel no Globoplay com suas 6 temporadas.

Plus - The L Word: Geração Q




Para essa nova geração visto que hoje em dia temos muitos outros assuntos e atualizações sobre o nosso mundo colorido, a showtime trouxe novamente algumas de nossas meninas para essa série.

Disponivel a primeira temporada na Amazon Prime Video e já esta renovada para Segunda graças a Deus.


5 - Lip Service


Sinopse: "Lip Service" é uma história de sexo, mentiras e amor verdadeiro, na Escócia dos tempos modernos; acompanha as vidas de um grupo de amigas, lésbicas, em seus vinte e tantos anos. A fotógrafa Frankie (Ruta Gedmintas) retorna a Glasgow para o funeral de sua tia, depois de ter passado dois anos nos Estados Unidos fugindo de sua relação com Cat (Laura Fraser), com a família e consigo mesma.

 Essa aqui pouca gente conhece, diria quase nimguém mesmo, mas eu gosto de "The L Word" britânico. 

Por hoje é só pessoal, Forte abraço.




 Agosto é o mês da visibilidade lésbica e eu produzi muita coisa voltada pra isso (mais do que o normal) e pra essa última semana do mês eu trouxe um papo com minha amiga Lis Selwyn que escreve livros lésbicos e foi um papo incrivel demais, acompanha ai!


Oi Lis! Primeiramente, muito obrigada mesmo por tirar um tempinho pra esse papo, sei que a gente conversa o dia todo, mas obrigada de coração! Pra começar, conta pra gente quem é você no rolê das sapatonas?

- Olá Bia, primeiro quero agradecer o convite e espaço e te parabenizar por tanto conteúdo incrível, principalmente neste mês da visibilidade lésbica!

Bom, vamos lá, se for no rolê mesmo, provavelmente eu sou a que chega no lugar procurando onde sentar...hahahah. Brincadeiras à parte, meu nome é Lis Selwyn, tenho vinte e nove anos e sempre gostei de escrever, mas me assumi como escritora em 2014/2015, quando estava no processo de criação do meu primeiro livro publicado, Entre Páginas. Além de escritora, sou nutricionista, advogada e humana do gato mais simpático do mundo, o Oliver.

Estamos no mês da visibilidade lésbica e nosso papo vai ser pautado nisso, então conta um pouco como foi o seu se entender lésbica?

- Eu acho que o processo para me entender como mulher lésbica foi até mais longo do que o processo para entender que eu me sentia atraída por mulheres. Quando eu comecei a escrever com a intenção de publicar, eu queria que meu livro fosse protagonizado por mulheres que amam outras mulheres. Mas eu só aprendi a importância de rotulá-las, posteriormente, quando passei a me entender também como mulher lésbica. Em uma sociedade que apaga todos os dias mulheres lésbicas, nós precisamos mostrar ao mundo que existimos.

Você escreve livros lésbicos, onde as personagens se afirmam dessa forma. Quando que surgiu a vontade de escrever sobre isso? Como foi esse processo, qual foi o primeiro livro que você escreveu?

- Eu sempre gostei de ler e sempre fui o tipo de pessoa que lia absolutamente tudo (atualmente tenho uma tendência a gostar mais de livros com personagens LGBTQIA+, acho um caminho sem volta quando começamos a ler livros com mais representatividade e diversidade hahaha), mas quando eu passei a me entender como mulher lésbica,  lembro de correr atrás de livros, filmes e séries e achar pouquíssima coisa e isso foi bem desesperador para mim, que me assumi em um ambiente onde ninguém a minha volta era lgbtqia+. Quando eu me assumi, isso automaticamente refletiu no que eu escrevia, porque já que quase ninguém escrevia sobre como é ser uma mulher como eu, uma mulher lésbica, então, eu faria isso. Acho que hoje o cenário é outro, temos várias meninas escrevendo e fico feliz sempre que vejo uma autora nova. Mas ainda é pouco, precisamos sim de representatividade, inclusive, dentro da própria comunidade levando em consideração todos os recortes possíveis. O meu primeiro livro publicado foi Entre Páginas, que é um romance policial com toque de misticismo, é um livro bem diferente do que eu escrevo hoje em dia, mas sou muito grata por ele fazer parte da minha trajetória e por tudo que eu aprendi com ele.

Todo escritor também é leitor. Qual foi o primeiro livro lésbico que você leu e como foi a sensação? 

- O primeiro livro com personagem lésbica que eu li foi Toque de Veludo, da Sarah Waters. Eu tinha assistido a minissérie da BBC e aquele ambiente de Inglaterra vitoriana com reviravoltas e mulheres amando mulheres me encantou na hora. Acho que não tem como explicar a sensação de ler algo e pensar: caramba, eu também sinto isso. Quando eu descobri que a série tinha um livro, corri para comprar e a Sarah Waters é uma das minhas escritoras favoritas da vida até hoje.

Onde a gente pode encontrar referências lésbicas, quando ainda falta tanta representatividade pra nossa letra?

- Acho a internet uma ótima ferramenta para encontrar referências lésbicas. É lógico que temos que ter cuidado com o conteúdo que é consumido na internet, mas temos bastante conteúdo, inclusive gratuito. Temos mulheres lésbicas incríveis que produzem os mais variados tipos de conteúdo. Para quem gosta de ler, por exemplo, tem o Lettera, um site que só pública romances/contos/fanfics de mulheres amando outras mulheres. 

Continuando na questão da representatividade e da nossa voz. Eu sei que você é uma grande apreciadora de filmes e séries, como você vê a questão da representatividade lésbica nesses lugares? Você sente que isso alcança todo mundo ou fica muito restrito à nós?

-  Bom, eu acho que, se comparado há alguns anos, nós avançamos um pouco. Se observarmos a programação dos cinemas, pelo menos em cidades grandes, conseguimos ver um ou outro filme sobre mulheres amando mulheres entrar para o catálogo. Mas acho que ainda é pouco. Tanto que esses filmes quase não chegam em cinemas populares e, muito menos, em cidades mais afastadas. Acredito que o serviço de streaming tem sido um ótimo aliado, encontramos algum conteúdo em plataformas como Netflix, HBO GO, Amazon Prime e Telecine Play. Todavia, assim como os livros, ainda é pouco. E temos ainda a questão de muitas vezes, ainda que assistindo um filme com uma personagem lésbica, não nos sentirmos representadas. 


Falando de mim, nesse agosto eu tô sentindo muita falta da voz da mulher lésbica. Como já tinha te falado, eu sinto que esse mês tá muito restrito a nós mesmas, só a gente tá falando. Na minha opinião isso é muito sintomático da sociedade em que a gente vive. Como você tá se sentindo nesse mês da visibilidade?

- Eu também sinto o vazio de ecoarmos nossa voz só para a comunidade e tenho visto tanto ódio dentro da própria comunidade em um mês que deveria ser sobre a nossa união, que tenho me assustado um pouco.

Agora falando das suas histórias! Recentemente você publicou Garotas como eu e ele é um YA, os seus outros livros tem uma pegada mais adulta. Como foi escrever uma narrativa adolescente e que tem tanto peso?

- Eu amo literatura YA desde sempre, depois de policial, é meu gênero literário favorito. Mas me aventurar a escrever um YA foi uma experiência incrível e que me ensinou muito. Escrever Garotas como eu foi um desafio a cada parágrafo e foquei bastante minha pesquisa na comunicação com o público alvo. Escrevi o tipo de livro que eu gostaria de ter lido aos quatorze anos, sabe? A Marília é uma das personagens mais reais e profundas que eu já escrevi. Sei que não devemos ter um livro favorito, mas Garotas como eu tem um espaço muito querido dentro do meu coração hahahaha.

Sobre amor e liberdade e valentina, como que foi esse processo de escrita?

- Amor & Liberdade e Valentina foram escritos em tempos bem diferentes da minha vida, mas eles têm pontos em comum, além da cidade. Comecei a escrever Amor & Liberdade em 2014 e Valentina em 2017. Ambos foram o tipo de livro que eu brinco que me roubaram a vida por algumas semanas hahaha. Eles foram escritos em um curto espaço de tempo, Amor & Liberdade em um mês e meio e Valentina em um mês,  além disso, são livros com personagens e problemáticas bem reais (e isso é algo que curto muito escrever e nenhuma das minhas personagens são perfeitas, você pode amá-las e odiá-las no mesmo livro). Cada livro tem um processo de escrita diferente, mas toda vez que um romance “rouba” minha vida por algumas semanas, eu sinto que é uma história que merece ser compartilhada com o mundo.

Seus livros tem playlists, você escreve ouvindo música? Se não, como você monta a playlist do livro, que por sinal orna perfeitamente com a história!

- Ahhh, obrigada! Fico feliz que tenha curtido as playlists. Muitas vezes quando estou escrevendo, imagino o livro como um filme com trilha sonora. Mas não consigo escrever ouvindo música porque acabo perdendo a concentração, são raras as cenas que já escrevi com música. Anoto todas as músicas que, de certa forma, me inspiraram para escrever o livro e monto a playlist ao final.

Eu vejo que muitos autores falam dos produtores de conteúdo literário são fundamentais pra divulgação e sucesso dos livros deles. Pra você, como isso se dá, levando em conta que você escreve livros lésbicos e não é todo mundo que lê esse tipo de história?

- Eu vejo os produtores de conteúdo como uma ponte fundamental entre o autor e o leitor. As informações estão na internet hoje e recebemos uma quantidade muito elevada de informação todos os dias. O caminho do autor até o leitor sem um produtor de conteúdo é ainda mais árduo. Então, vejo os produtores de conteúdo, falando mais especificamente dos produtores ligados à literatura, como profissionais essenciais para a difusão da literatura, ainda mais em um país como o nosso, que atualmente tenta das mais diversas formas dificultar o acesso.

Em um tweet, o que a gente pode esperar dos seus livros?

- Bom, nos meus livros vocês encontram mulheres lésbicas que amam mulheres, muito drama sapatão e algumas taquicardias (algumas boas, outras tensas hahaha).

Pra finalizar, deixa um recado pras pessoas que ainda não te conhecem e conta onde a gente te acha nas redes!

 - Gostaria de agradecer mais uma vez ao espaço e convidar todo mundo para conhecer o meu trabalho (a maioria dos meus livros estão disponíveis de graça pelo Kindle Unlimited, galera, bora ajudar uma escritora lésbica a pagar os boletos). Aproveito também para dizer que o apoio de vocês é muito importante para todas nós, então, se você viu um conteúdo legal produzido por uma lésbica, comenta, se leu um livro e gostou, deixa uma avaliação na Amazon, se viu um filme, indica para as amigas. É só assim que vamos deixar de ser invisíveis. Para quem quiser conhecer mais sobre o meu trabalho, aí vai:

Instagram/twitter: @lisselwyn

Blog: https://lisselwyn.blogspot.com/

Facebook: https://www.facebook.com/lisselwynescritora/ 


 Alô brilhinhos, como estamos hoje?

Bom, dando continuidade ao mês da visibilidade lésbica, vim indicar algumas histórias mais curtinhas onde mulheres amam mulheres. 

Apontamentos relevantes: Pode acontecer da pessoa que escreveu a história não ser lésbica, mas eu garanto que as autoras aqui listadas se relacionam com mulheres. E, não esquecendo que no meu twitter tem um fio exclusivo pra indicar essas histórias, eu tento atualizar com frequência. Bom, vamos lá.




Eu gosto muito da Lívia. Além de escrever super bem, ela produz um conteúdo muito bacana sobre afeto entre meninas caminhoneiras que ainda são muito hostilizadas na sociedade.

Esse conto fala sobre isso, ele é curtinho e eu tenho certeza que vai conquistar seu coração.

Leia (disponivel no wattpad)




Esse conto é tão fofinho! Eu li ele num dia que eu tinha acabado meus livros todos e fui pega de surpresa com essa narrativa tão curtinha e tão gostosa.

Essa história fala sobre a Bianca (naõ eu, juro) que tem uma crush numa menina do ônibus que fica o caminho todo lendo no Kindle. No último dia de aula, ela resolve que vai falar com a menina, mas será que isso vai dar certo?

Essa história me deixou muito gamada, real e oficial. 

A autora do livro é bi.

Leia (disponivel na amazon)



Esse aqui eu descobri por acaso, graimpando o wattpad atrás de novas histórias eu achei esse livro que tem três contos que se passam no horário de verão: Natal, Ano novo e férias de verão.

Cada história é uma, com personagens diferentes e todos são lésbicos. Parece ser super gostosinho de ler, eu precio ler esse ainda.!

Leia (disponivel no wattpad)




O SeLiga editorial foi a única editora que eu vi se manifestar sobre o mês da visibilidade lésbica, então, acho que nada mais justo do que indicar o conto novo deles que vou escrito por um casal.

Dividir o quarto com uma completa desconhecida de quem nem se sabe o nome não parece uma boa ideia, mas é exatamente isso que Anne vai fazer naquele que pode ser um dos piores dias da sua vida. Laura, com seu jeito alegre, tagarela e acolhedor, tentará amenizar a dor de sua companheira de quarto pouco amigável. E a noite que tinha tudo para ser um grande inconveniente, acaba se mostrando uma grata surpresa. Porque as coisas boas... Bem, elas surgem de onde menos você espera.

Leia (disponivel na amazon)



Seguindo essa linha de crush de ônibus (inclusive, pra quem não sabe, rola uma piada entre as sapatonas que a gente é rato de rodoviária, porque a gente sempre apaixona por menina que não mora perto da gente, isso aconteceu em quase todos os meus relacionamentos e com minha esposa também e com quase todas as minhas amigas) Tem esse conto que eu também desocbri por acaso, depois que uma amiga me indicou uma outra obra da autora.

Esse aqui, conta a história da Manu, uma menina que sempre faz a mesma viagem todo fim de ano, mas dessa vez, a viagem lhe reserva surpresas.

Ressaltando: Conheçam as outras obras da autora!

Leia (disponivel no wattpad)



Por uúltimo, mas não menos importante, temos esse conto aqui que foi recém lançado e eu adorei a proposta e já coloquei na tbr do mês que vem!

Cecília Lages não tinha visitado sua família há três anos, porém, cansada da capital e tentando escapar das festas e loucuras, decide volta para o interior de São Paulo e para a fazenda de laranjas da família durante as férias do trabalho. Lá, as coisas estão diferentes: as paredes estão com pinturas novas e cada cômodo parece ter passado por algum tipo de reforma.

Ela acredita que a única coisa que não tinha mudado era sua família, até sua mãe apresentar o seu mais novo projeto: ser cerimonialista de casamentos e pedir a ajuda de Cecília para receber a sua próxima noiva, que vem acompanhada da linda e irônica madrinha, Brenda.

Leia (disponivel na amazon)


Bom, essas foram as dicas de hoje. Espero que tenham gostado e não se esqueçam de acompanhar o meu twitter e meu instagram pra mais conteúdo sapatão e recomenda pra alguém que você acha que vai curtir!



 Neste post não vou falar dos filmes obvios, aqueles que todo mundo sabe, como Azul é a cor mais quente.

Logico que pode ter um ou dois classicos, afinal classico é classico por um motivo, não pode ser deixado de fora.

Para esse mês da visibilidade eu selecionei da minha vasta lista de filme que infelizmente é finita 7 filmes com casal Lésbico como ponto central da trama.

Bora lá.


1- Carol


Sinopse: A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. Carol, que está se divorciando de Harge (Kyle Chandler), também não está contente com a sua vida. As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge a impede de passar o Natal com a filha, Carol convida Therese a fazer uma viagem pelos Estados Unidos.


2- Elisa Y Marcela


Sinopse: Elisa Sánchez Loriga adota uma identidade masculina para poder se casar com a mulher que ama, Marcela Gracia Ibeas, na Espanha de 1901. Baseado numa história real.



3- Amor por Direito


Sinopse: A policial de New Jersey Laurel Hester (Julianne Moore) e a mecânica Stacie Andree (Ellen Page) estão em um relacionamento sério. O mundo delas desmorona quando Laurel é diagnosticada com uma doença terminal. Como sinal de amor, ela quer que Stacie receba os benefícios da pensão da polícia após a sua morte, só que as autoridades se recusam a reconhecer a relação homoafetiva.



4 - Tell it to the Bees




Sinopse: Depois da morte do pai, a médica Jean Markham (Anna Paquin) volta à sua cidade natal para assumir as funções dele. E é aí que ela conhece Charlie (Gregor Selkirk) e sua mãe Lydia (Holliday Grainger), e sua vida começa a tomar um rumo inesperado.


5 - Imagine eu e você




Sinopse: No dia de seu casamento com Heck (Matthew Goode), Rachel (Piper Perabo) começa uma amizade com a florista Luce (Lena Headey). A noiva planeja apresentá-la a Cooper (Darren Boyd), amigo do marido, mas Luce revela ser lésbica. As duas passam cada vez mais tempo juntas e Rachel logo começa a questionar seus sentimentos e seu estado civil.


6 - Flores Raras


Sinopse: 1951, Nova York. Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell (Treat Williams). Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires). A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra. É o início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que ela aceita a proposta de Lota para que adotem uma filha.


7 - Vita and Virginia


Sinopse: A história não contada do fascinante envolvimento amoroso entre a lendária escritora Virginia Woolf (Elizabeth Debicki) e a socialite e autora popular Vita Sackville-West (Gemma Arterton).



 E ai meus brilhinhos, como estamos hoje?

Dando continuidade ao mês da visibilidade lésbica (conteúdos extras no twitter e instagram) hoje vim falar sobre a experiência de ler Fisgadas, uma distopia nem tão distópica assim.



Depois de uma pandemia mundial, uma ditadura religiosa e militar toma conta de um país. Nossa história acompanha a perspectiva de duas mulheres lésbicas que são atingidas por um mesmo acontecimento, mas com reverberações distintas na vida de cada uma. A capacidade de escolha do ser humano é colocada à prova. Analiz e Tarsila nunca mais serão as mesmas. Se um presidente ignorante focado em uma ordem e um progresso cegos virasse seu mundo do avesso, o que você faria?


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Essa é asegunda distopia com protagonismo lésbico que eu já li, mas de longe essa foi a que mais me afetou, talvez pela proximidade com a realidade com a que estamos vivendo.

Nesse mundo pós pandemia, é instaurado uma ditadura religiosa (não que ela já não exista de forma velada) onde qualquer pessoa fora da norma é rechaçada, mulheres não tem mais direito a escolha, vivem em função dos homens e não tem voz. Teve também o Nova Vida, um elixir que prometia fazer com que as pessoas tivessem propósito nesse país devastado pela pandemia, mas claramente não é bem assim. Ele faz com que as pessoas fiquem apaticas e não sintam emoções e condiciona as mulheres a fazerem coisas pré estabelecidas.

As mulheres moram em lugares separados, passam por "protocolos" que é onde vão ser "escolhidas por um homem" e tudo só acontece depois que elas casam, é uma coisa de arrepiar a alma. Temos temabém a resistência, que é formada em sua maioria por psicólogos que são contra esse movimento de tirar a individualidade das pessoas.

"Eu me sentia frequentemente como um objeto inanimado, só cumpria objetivos"

O livro é narrado por dois pontos de vista, a Analiz e a Tarsila, suas mulheres lésbicas que acabam se encontrando na história. Analiz foi expulsa de casa aos 16 anos ao se assumir lésbica (antes de tudo isso acontecer) e em um dos Protocolos ela conhece o Diego, um cara gay que seu marido é um foragido e faz parte da resistência, Analiz resolve se unir a ele como forma de escapar de algo muito pior. Já a Tarsila é uma enfermeira que trabalha no mesmo hospital que o Diego, ela nunca assumiu sua sexualidade e antes da pandemia e do Nova Vida, sofria de depressão e passava dias dentro do quarto.

O livro tem uma linguagem bem simples e ao mesmo tempo dolorosa. As semelhanças com o momento que stamos vivendo são fortes e eu espero mesmo que esse livro não seja um premonição. Eu acredito que o livro ainda precise de aprimoramentos, mas a gente já consegue sentir o impacto dessa narrativa, eu fique extremamente amedrontada e com arrepios sempre que abria o livro. Realmente é uma narrativa de peso.

Se você estiver passando por um momento delicado, não leia, mas quando puder, leia pois é de extrema importância das voz às narrativas lésbicas.


 E ai meus brilhinhos, como vocês estão?

Em mais um post sobre o mês da visibilidade lésbica, eu vim indicar algumas autoras que escrevem sobre lésbicas e que são lésbicas e stão presentes no Wattpad. Algumasdelas tem livros na amazon também, mas eu acho muito importante que a gente procure essas autoras nas plataformas ditas "informais". Quando eu sentei pra procurar alguns livros eu achei coisas ricas demais e foi dificil selecionar só 5, mas espero que vocês gotem. Vamos lá.



"mary não se chama mary, ama jogos de videogame, tesouras, dramas coreanos de fantasia, universos, baleias com cantos solitários, planetas, cabelos coloridos, desenhos com garotas poderosas (mas nem tanto), super-heróis, pintura, música (muito brasileira), arte renascentista, gatos, ciência, colagens em fotos e mistérios bobos envolvendo duas garotas que gostam uma da outra. já quis ser tudo, mas agora está satisfeita em tentar ser só um pouco. em sua defesa, está aqui para enaltecer todas as mulheres (todas). atualmente mora em uma cidade legal, mas nem tanto. Lésbica e tocantinense."

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"Não preciso de mais nada além de um livro para sobreviver. Livros são o que nos faz imaginar, nos faz sonhar e viajar por mundos desconhecidos. Existe um portal para outro universo melhor que um livro? Para mim não."

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"Lésbica potyguara e artista. Não gosto de chocolate, bebo vinho em caneca de ágata e sou viciada em músicas dos anos 2000."

Ela também tem um livro de fantasia publicado, se chama A Arquiteta dos Sonhos fantásticos.

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"Escrevo sobre mulheres lésbicas e pretas."

Ela também tem um livro publicado na amazon, No Olhar do Invisvel.

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"emely, eme ou emy. dona de alguns talentos medíocres, é metida a artista desde que se entende por gente. péssima cantora e desenhista, usa a escrita como forma de contar histórias sobre mulheres fortes que poderiam muito bem dominar o mundo, mas que estão satisfeitas tentando vencer suas batalhas pessoais por enquanto.

ama todos os tons de azul, café com pouco leite, livros de fantasia, desenhos animados e filmes clichês com finais felizes (ou não). já quis ser arquiteta, jornalista e até bruxa, mas atualmente se contenta sendo apenas escritora. como as protagonistas da maioria dos seus livros, ela também acha incrível ser uma garota que ama garotas."

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 E ai meus brilhinhos, como estamos hoje?

Alguns de vocês devem saber (eu espero do fundo da minha alma) que estamos no mês da visibilidade lésbica (AEEEEE OLHA EU!!!) e eu tô produzindo bastante conteúdo e falando muito sobre a minha lesbianidade e incentivando as pessoas a conhecerem o trabalho das sapatonas tanto no meu instagram quanto no twitter. E hoje, eu vim falar um pouco de um livro que mexeu muito comigo, Garotas como eu da minha amiga Lis. Vamos lá.


Algumas coisas só você pode fazer para si mesma. Se amar é uma delas.

Existem um milhão de coisas na minha cabeça agora, uma angústia sufoca meu peito e eu sinto que parte de mim quer morrer junto com a ligação que minha mãe acabou de encerrar. Mas eu não posso, não posso deixar uma partezinha minha, sequer, morrer. Eu tenho que continuar aqui, tenho que continuar, nem que seja sozinha.

Eu passei a vida inteira sendo comparada com a minha irmã. Ela tinha uma série de coisas que eu achei que eu nunca fosse ter. Ela tinha uma série de coisas que eu só achei que seria feliz se tivesse um dia. Pode parecer ciúmes de irmã, mas não é. Por algum motivo, as pessoas me faziam crer de que Luiza era melhor do que eu em muitos aspectos. A verdade é que não existem pessoas melhores ou piores. Cada ser humano é único e, talvez, este tenha sido um dos maiores ensinamentos que ela deixou.

Mas a minha melhor descoberta eu fiz sozinha.

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Garotas como eu é um livro YA protagonizado pela Mirília (ela também aparece em amor e liberdade) que é uma menina gorda, mas, quando ela aparece em amor e liberdade, ela já é adulta, aqui a gente acompanha a adolescência dela.

Marília tem dois irmãos mais novos, os gêmeos e acaba de perder a sua irmã mais velha, Luiza, num trágico acidente. A familia está instavel, ela tá instavel. Conduzindo o leitor através de temas como bullying, cyber bullying, gordofobia, lesbofobia, luto, superação, amor, aceitação e união, Lis conseguiu, mais uma vez, me emocionar de uma forma surreal.

"Ser resumida a uma única palavra, quando você tem milhões de palavras dentro de você, é horrível"

Marilia tem 14 anos mais ou menos quando a história começa, ela tá voltando pra escola depois de perder a irmã alguns meses antes e lá ela acaba conhecendo a Raquel, uma menina que se mudou recentemente pra cidade dela e que tem um estilo bem peculiar, mas elas tem muitos gostos em comum, elas acabam se tornando amigas.

A história alterna entre o presente e o passado antes do acidente, onde a Marília conta a sua relação com a irmã mais velha. Ela sempre foi insegura do seu corpo, do seu talento pra desenhar vestidos, pra tudo, e Luiza sempre esteve ali pra fazer a irmã acreditar em si mesma, pra mostrar que ela merecia tudo de lindo no mundo e ensinar a se gostar.

Quando a Luiza morre, ela fica devastada, mas, Luiza nunca deixa as coisas por fazer né! Esse livro é devastador em muitos sentidos. De verdade.

"E, talvez, meu primeiro amor por outra pessoa tenha gosto exatamente disso: de forró à luz do luar, estrelas brilhantes, raspadinha e jujubas de morango"

As duas partes são emocionantes. A construção do amor ingenuo da adolescencia, de como é importante ter alguém do seu lado e de como, sempre, a gente precisa bater de frente com esse tanto de ódio que cerca quem não faz parte da regra. É sobre isso.

Quando falamos da relação das irmãs, é bonito demais ver em como Luiza se dedicava de corpo e alma pra irmã, o quanto essa âncora é importante, a gente ter um porto seguro, sabe? Ter esse laço que nos ensine coisas que levaremos pelo resto da vida. Principalmente sobre amor. O quão importante é sabermos que nosso corpo é válido, que ele pode ser o que quiser e que nós não somos apenas um corpo, somos mais que isso.

As personagens dessa trama são incriveis, eu amei todas elas como se fossem minha amigas, me emocionei com tanta coisa, chorei horrores. Nós, lésbicas, precismos nos ver, precisamos que nossa voz seja ecoada. E as pessoas não lésbicas precisam entender que a gente existe, que somos válidas sim, que somos importantes. Escutem a gente, leiam a gente. 


E ai meus brilhinhos, como estamos hoje?

Como estamos no mês da visibilidade lésbica, nada mais justo do que reforçar a nossa vivência, a nossa existência. Hoje, vou conversar com vocês sobre o livro Amor e Liberdade que foi escrito pela minha amiga Lis Selwyn e publicado pela Editora Vira Letra.


Cecília tem dezenove anos e uma vida quase perfeita. Ou, pelo menos, era isso que ela imaginava até conhecer a enigmática Flora. Essa poderia ser só mais uma história de amor entre opostos que se apaixonam, contudo existem dois pequenos detalhes: Flora é irmã de Ricardo, o namorado quase perfeito de Cecília; e Cecília é apaixonada pelo namorado. Ou era, até conhecer a irmã dele.


Amor e Liberdade foi o segundo livro que eu li da Lis e nossa, essa leitura não poderia ter sido melhor. 

Aqui a gente conhece a história da Cecília, uma jovem que tem um namorado e certeza de tudo na vida, mas tudo começa a ficar estranho quando a irmã de Ricardo, Flora, volta pro Brasil e ela começa a sentir umas coisas diferentes sobre essa mulher com uma aura misteriosa.

"Algumas pessoas levam uma semana para se assumirem, outras uma vida inteira. Não existe um tempo certo e está tudo bem em caminhar no seu tempo."

 Esse livro é basicamente uma dramatização da minha vida e eu chorei como se não houvesse amanhã e mandei audis enormes pra Lis, eu realmente fiquei mexida. Eu me identifiquei muito com a Cecília, mas vamos por partes.

Quando a Cecí começa a perceber que ela não olha pras garotas com a intenção de ser como elas e sim de ter elas, eu me vi ali. Quando eu entendi isso em mim, foi um processo surreal. Eu passava noites em claro pensando que eu tava errada, que aquilo que eu tava sentindo era perigoso. Eu demorei muito pra me entender como lésbica e me afirmar isso.

Quando elas começama se envolver, a gente vê como a descoberta é incrivel e ao mesmo tempo perigosa. A gente quer contar pro mundo que a gente se achou no mundo, que descobrimos a nossa essência, mas ao mesmo tempo a gente não consegue verbalizar as coisas por medo de não ser aceita, de não entenderem aquilo.

Quando a Ceci conta pros pais dela, foi exatamente da mesma forma como aconteceu comigo, e minha relação com meus pais hoje em dia é extremamente complicada e frágil por conta disso. 

"E ninguém, seja por qual motivo for, merece viver uma vida invisível."

Dá pra fazer inúmeros paralelos entre a minha vida e a da Cecília, mas eu prefiro deixar que vocês leiam essa história incrivel.

Em 200 páginas a Lis falou sobre medo, sobre a solidão da mulher lésbica, sobre relação familiar, sobre amadurecimento, sobre se entender e se permitir amar da forma como seu coração pede. Sobre como cada mulher lésbica é única e nosso processo de aceitação é válido sim, seja ele qual for. Esse livro realmente me marcou e já posso considerar uma das melhores do ano.

Eu não consigo colocar em palavras tudo que eu senti com essa leitura, mas eu convido você a ler e se emocionar também. A ouvir o que nós lésbicas temos a dizer, o que a gente passa diariamente e lembrar da nossa existência fora do mês do agosto.


E ai meus brilhinhos, como estamos hoje?


O post de hoje é muito especial pra mim e eu queria fazer já tinha um tempo. Faz um tempão que eu não trago alguém pra tomar café aqui comigo e dessa vez eu trouxe o Fabs, que é um escritor de comédias e clichês e que surta nas redes com frequência. Nosso papo foi uma delicia, segue ai pra conferir!




Oi Fabs! Primeiramente, muito obrigada por tirar um tempinho pra conversar comigo! Pra começar já com o pé na porta, conta quem é você na fila do pão.


  • O que pede pão com salame! Brincadeirinha gente. Eu sou escritor, acadêmico de Psicologia e funcionário público da saúde. Eu AMO ler, escrever e assistir série e sou completamente apaixonado por Percy Jackson, Jão e séries literárias sem fim. Eu comecei a escrever aos 15 anos em um blog onde postava contos e aos 16 escrevi o meu primeiro livro “A Inútil Capacidade de Ser Normal” que foi publicado em 2018. Eu gosto de escrever principalmente histórias de humor sobre amizade, mas também escrevo umas histórias engraçadinhas de romance - geralmente protagonizadas por garotos bissexuais. E bem, é isso!


Você já escreveu 19 (talvez mais, tô me baseando no seu perfil do wattpad) histórias, de onde você tira tanta criatividade? Simplesmente surge uma história do nada? 


  • Todas as minhas histórias são inspiradas por situações da minha vida, e eu escrevo histórias tipicamente brasileiras então eu tenho muito pra me inspirar já que o Brasil por si só já é um país muito criativo. Até hoje apenas um conto meu não se passa em Minas Gerais, então eu sinto que ainda tenho muito do Brasil pra explorar!


Acho que quase todos os seus livros têm Playlist, tem algum critério pra escolher as músicas? Ou é mais o que você acha que os personagens vão gostar? E ah, seus personagens gostam das mesmas músicas que você?


  • Eu sinto que minha escrita é muito conectada com a música, então quando monto a playlist eu sempre escolho algo na letra que case um pouco com a história, então se a pessoa reparar bem na sequência das músicas, pode acabar descobrindo o rumo que as histórias irá tomar. Acho que pelo menos a maioria das músicas os personagens gostariam sim.


Você escreve livros engraçados onde, às vezes, a gente acaba rindo de coisas que supostamente não era pra rir e ao mesmo tempo você aborda questões sociais bem importantes. Porque você decidiu falar sobre isso de uma forma engraçada?


  • Eu acho que qualquer espaço é um bom espaço para falar sobre a vida como ela é, pra passar alguma mensagem, algum recado ou uma “moral da história”. Eu sinto que sou uma pessoa um pouco engraçada então tento juntar as duas coisas, tentando fazer de uma forma que esse humor não acabe anulando a mensagem que contém ali na história, claro.


Quando você sentiu que tinha muita história pra contar? Como foi isso? Teve alguém que te inspirou ou te inspira até hoje?


  • Ai meu Deus essa pergunta foi perfeita! Então, eu consigo ver durante toda a minha trajetória na escola os professores me reforçando a escrever, porém teve uma professora de Matemática no Ensino Médio que me ajudou muito com isso, ela dizia temas para eu escrever e sempre lia as histórias com muito carinho e isso acabou me reforçando demais. A primeira história que eu escrevi era meio americanizada, algo sobre vampiros e tals (juro que não era plágio de Crepúsculo), mas eu só senti que tinha algo de verdade para contar quando situei uma história em um ambiente que conheço bem: uma cidade pequena de Minas Gerais. Desde então eu tenho escrito um pouco.


Com quais livros você começou a gostar de ler? 


  • Eu já tinha lido alguns livros antes, mas o livro que realmente me prendeu e me fez ir atrás de mais foi “Fallen” da Lauren Kate, tenho um carinho muito especial com essa série por causa disso.


Qual seu TOP 5 de livros favoritos da vida?


  • “Percy Jackson e Os Olimpianos”, “Perdão, Leonard Peacok”, “Você Tem A Vida Inteira”, “Will & Will” e “As Razões de Cris”.


Qual dos seus livros foi o mais difícil de escrever? E o mais fácil?


  • O mais difícil foi de longe “José e os NERDS Contra o Mundo” porque o personagem principal é extremamente diferente de mim e antes disso os meus personagens narradores sempre tinha algo de mim. O mais fácil foi “A Inútil Capacidade de Ser Normal” porque o personagem principal tem toda a minha personalidade.




Agora vamos falar de livros em específico. De onde surgiu a inspiração pra escrever A Inútil Capacidade de ser Normal? Esse foi o seu primeiro livro e, se eu não estiver errada,você escreveu ele com 16 anos!!!! Conta mais sobre esse processo!


  • Tem algo do João que eu vivi muito especificamente que foi a questão de não gostar muito de sair, de ficar em casa e minha mãe ficava muito preocupada com isso - apenas preocupada, ela não era tão louca quanto a mãe do João rsrs - e em um belo dia eu estava saindo de casa e, como que em um estalo, a história toda surgiu em minha cabeça. Eu nunca nem escrevi um roteiro para esse livro, eu apenas coloquei nele as coisas que sentia e/ou gostaria de ter vivido.


Joca e os Caras também é um livro incrível, eu adorei ler essa história, realmente me conquistou. Como se deu o processo de escrita desse livro? Como foi lidar com o Joca que é de um mundo de luxo e com Os Caras que são de uma realidade completamente distinta? 


  • Esse livro foi uma história trabalhada com um pouquinho maior de tempo. Eu tinha 2 ideias para histórias e decidi uní-las em uma só. Eu construí um roteiro que depois tive que rever e adicionar outras coisas (principalmente porque os leitores do Wattpad clamavam por uma história um pouco mais elaborada). O Joca eu construí de ideias meio estereotipadas sobre o que é ser um garoto rico mimado, os Caras foi mais fácil porque eu já vivi naquele ambiente em que eles estavam inseridos e a partir daí tentei imaginar o quão louco seria se esses dois mundo se chocando, eu acho que deu certo rs.



Eu, de uns anos pra cá, venho vendo um levante de autores independentes LGBTQIA+, com livros incríveis, ganhando notoriedade, tendo destaque, inclusive o Vitor Martins, Vinicius Grossos e Lucas Rocha que foram traduzidos pra gringa!! Mas, acredite se quiser, quando eu saio da minha bolha, eu sinto que algo que eu escuto falar todos os dias, muita gente não conhece. Como você sente que tá o mercado editorial pra gente e porque você acha que tem poucos livros LGBTQIA+ publicados? Os influenciadores, mesmo que pequenos, fazem diferença nisso? 


  • Eu sinto que ainda somos um nicho pequeno, apenas só nosso mesmo e esse nicho fica ainda menor quando se trata de autores independentes e ainda menores quando falamos sobre os escritores de plataformas como o Wattpad (eu publico lá desde 2013, mas algumas pessoas me conheceram somente esse ano). Isso acontece porque as editoras precisam publicar aquilo em que sabe que terão êxito de venda, se o público não pedir, não haverá lançamentos. Eu sinceramente sinto que o mercado independente tem afetado muito nessas questões porque os leitores têm consumido essas histórias LGBTQIA+ independentes e isso faz com que as editoras busquem também lançar essas histórias. E eu acredito sim que os influenciadores têm papéis muito importante nessa luta por espaço da literatura representativa. 


Em um tweet, o que as pessoas podem esperar quando leem algum livro seu?


  • Algumas gargalhadas, uma pequena reviravolta inesperada, personagens LGBTQIA+, cenas fofinhas e claro MUITO clichê pois vivo para escrevê-los!


Por último, mas não menos importante, faça seu jabá! Onde a gente acha seus livros, suas redes pra surtar com seus livros!

  •  Me encontre pelo mundo: eu estou na Amazon com meus dois livros e outros contos sobre garotos amando garotos; dá pra me ler totalmente de graça no Wattpad @FabrcioFonseca e me encontrar no Twitter @fabriciofonsec3 e no Instagram @fonsecafabs.