Projeto café com autor - Thais Fernandes

Olá brilhinhos! Hoje venho aqui contar sobre uma história que eu li no wattpad, em uma noite terrivelmente insone e de desespero.

A história se chama “Jardim dos Suicidas”, que está em construção, mas eu garanto que os capítulos postados te prendem até o fim.

Voltando, assim que terminei de ler a história, mandei uma mensagem para a autora, a Thais, que além de ter sido super simpática em me responder e se dispor a falar comigo (ela não me deu spoiler, apesar de eu ter sugerido tal, ela é bem séria), fiquei sabendo que ela tava pensando em tirar a história da plataforma e interromper o processo de criação por causa das poucas visualizações e tudo que os escritores wattpadianos passam.

Mas eu falei pra ela não desistir porque eu preciso ler esse livro e estou aqui para contar sobre esse projeto lindo!!!

Jardim dos Suicidas, é o primeiro volume da saga PSYCHO, que terá 4 livros onde são retratos temas considerados tabus na sociedade de hoje. São eles: aborto, incesto, suicidio e porte de armas. E como o Unicórnio que vos fala ama uma polêmica, é claro que estou APAIXONADA POR ESSA HISTÓRIA!

Sinopse do livro: Um suicídio dentro do Jardim do Éden, o parque botânico de uma evitada comunidade aos arredores de Nova Orleans, é o necessário para que a nuvem negra que sobrevoava a cidade se dissipasse, porém não o suficiente para erradicar sua má fama. O garoto encontrado enforcado no bosque é o manipulador e extremamente popular Elijah Bishop, herdeiro de um império de vinhos e portador dos segredos mais nefastos da sociedade local.
Entretanto, enquanto deveriam estar escolhendo suas roupas luxuosas para a formatura e resolvendo suas questões nem um pouco louváveis, Yannick, Violet, Vince, Hannah e Mike têm que lidar com o fato de que o sangue de um Bishop está cravado em suas unhas.
Quando o que parecia ser um caso isolado a ser jogado para debaixo do tapete se torna uma onda de suicídios incontrolável. Celulares confiscados, palestras motivacionais e a palavra "assassinato" sendo sussurrada pelas ruas fazem a cidade virar de cabeça para baixo.
Correndo o risco de serem apontados como suspeitos, trocarem as grifes pelo uniforme penitenciário ou linchados pelos próprios vizinhos, os cinco adolescentes iniciam uma investigação independente cheia de mentiras e trapaças.
Narrado por um rei sedento por poder tentando se acostumar com o mundo dos mortos, Jardim dos Suicidas pode lhe fazer descobrir como levar os culpados ao inferno. Menos você, é claro.

Sobre os personagens, eu vou misturar um pouco as impressões que eu tive, com as impressões que ela me passou, mas vamos lá.

Pra começo de conversa, a história toda é barrada por um morto. Sim, um morto. Ele é assassinado no começo do livro e os assassinos querem fazer aquilo parecer suicídio. Mas ele acompanha tudo, as pessoas sentem a presença dele, mas ninguém o vê. Segundo a autora, a ideia de ser narrado por um morto demorou bastante para ser elaborada. Em uma primeira ideia, o narrador seria o próprio assassino. E a estrutura estava fluindo bem. Até que ela se apaixonou pelas cenas onde ocorriam as lembranças sobre Elijah e mudar a estrutura da história toda.

Da pra perceber que tudo é polêmico e tem que ter uma mente aberta pra ler, porque até os personagens são polêmicos, a descrição física deles é maravilhosa e eu perguntei de onde tinha saído inspiração pra personagens assim e ela me deu essa resposta: “Todos os personagens são inspirados em pessoas do meu convívio. Elijah, por exemplo, é a personificação da minha melhor amiga: bonito, popular, inteligente, um tanto manipulador, sarcástico e com uma tendência a nutrir carinho pelas pessoas mais erradas.

Yannick é a personificação de "Deus me dibre, mas quem me dera". Inteligente, charmoso, engraçado e com um gosto peculiar sobre tudo. Porém, manipulador ao extremo (do tipo que faz você pensar que está o manipulando, mas é justamente o contrário), quase sem escrúpulos e se deixa levar pelos sentimentos igual areia na maré. Um perfeito Dorian Gray.

Vince, por outro lado, é o meu Corcunda de Notre Dame. Ele, em uma primeira visão, é sujo, maltrapilho, esquisito e dono da mente mais doente. Mas conforme você vai se embrenhado pelo pântano que é o Hibbins, você entende todo o lamaçal.

Mike é a personificação do meu antigo melhor amigo. Animado, alegre, de bom coração, mas um tanto mimado, sedento por atenção e com uma tendência a se colocar nos extremos de vítima e herói.

Já as garotas são um ponto fora da curva.

Hannah parece a típica garota popular, rica e um tanto burra. Mas assim como Regina George, ela é mais que isso. Ela sabe o poder que as palavras têm sobre às pessoas, afinal, viu isso na carreira política do pai. Hannah sabe não só manipular, quanto sabe também trapacear e ser deixada de escanteio quando necessário. Ela é o Mestre dos Magos, apenas aparece quando é extremamente importante para os seus próprios interesses.
E Violet, inconscientemente, tem muito de mim em sua personalidade. Ela enxerga o mundo de uma forma diferente, ela vê Novo Éden pelos olhos dos artistas do subúrbio. Ela é inteligente, observadora, tem uma alma Beat, irônica e extremamente crítica. É uma criança que teve que se tornar adulta muito cedo, porém, lá dentro ainda existe uma garotinha querendo preencher o álbum de figurinhas.
 Além de ter fortes surtos que vão da autoestima extrema à falta dela, Violet é extremamente impulsiva.”

Deu pra perceber que essa saga tem tudo pra ser AQUELA saga né?! Então corre lá e vai ler, o link é esse aqui.

Obrigada por hoje, meus brilhinhos! Eu volto logo com mais coisas legais!

Um beijo brilhante é muito amor pra vocês! E deixem seu amor pra mim caso tenham gostado do post!