Misery, Louca Obsessão
Stephen King
Suma de Letras
Nota 4,5/5 ✰'s

Sinopse

Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho.
A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, em Misery - Louca obsessão, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo.

Opinião

Que livro meus amigos, que livro!

A Sinopse do livro já conta um pouco da história, então vou deixar aqui as minhas impressões durante a leitura.

Pensem numa pessoa que passou o livro todinho agoniada, tiveram umas partes que eu precisei dar uma pausa na leitura pra tomar um ar porque eu ficava tão agoniada com a narrativa do Paul, que parecia que era eu que tava na situação dele, que negócio surreal.

Eu entrei tanto nesse livro, porque uma blogueira que eu admiro muito falou super bem dele então eu já fui ler com aquele fogo e acabei entrando demais na leitura (risos desesperados). A luta do Paul pra sobreviver mexeu demais comigo, as tentativas de descobrir mais coisas sobre a Annie, a falsidade dele quando começou a escrever o livro novo e tentar passar a impressão de que tava tudo bem naquela relação estranha… Ai, socorro.

*possivel spoiler* aquela cena do quartinho da escada, quando o Paul tá lá, jogado no chão e  guarda aparece e a Annie estoura os miolos dele e depois planeja se matar junto com o Paul, tive espasmos de sofrimento e agonia *fim do possivel spoiler*

Quando o Paul descobre o passado da Annie, eu quase tive um infarto, porque eu jamais pensaria que fosse ser assim.

Cês já perceberam que eu não consigo nem falar direito quando faço resenha de livros de terror né?! Eu fico muito empolgada com esse gênero que não consigo nem ser coerente nas palavras (risos eternos)

Mas é isso gente, me contem se vocês já leram esse livro, como foi a experiência de vocês com esse livro e com os livros de terror em geral!


Carrie, a Estranha
Stephen King
Suma de Letras
Nota: 4,5 / 5 ✰'s

Sinopse


"Carrie, a estranha" narra a atormentada adolescência de uma jovem problemática, perseguida pelos colegas, professores e impedida pela mãe de levar a vida como as garotas de sua idade. Só que Carrie guarda um segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente.Aos 16 anos, desajustada socialmente, Carrie prepara sua vingança contra todos os que a prejudicaram. A vendeta vem à tona de forma tão furiosa e amedrontadora que até hoje permanece como exemplo de uma das mais chocantes e inovadoras narrativas de terror de todos os tempos.Com tantos ingredientes de suspense, "Carrie, a estranha" logo se transformou num enorme sucesso internacional e passou a integrar a mitologia americana. Ao ser transportado para as telas, em 1976, pelas mãos de Brian de Palma, teve a atriz Sissy Spacek e John Travolta em seus papéis principais. Agora, a nova versão cinematográfica, lançada em dezembro de 2013, é estrelada por Julianne Moore e Chloë Moretez.


Resenha


Lembra daquele teu amiguinho de escola que sofria bullying na escola, na faculdade, na rua? Daquela intolerancia com qualquer diferença, seja credo, cor, orientação, escolhas, enfim. Lembra dessa pessoa? Pois então, eu senti na leitura desse livro que se não fosse a telecinese da Carrie, ela seria mais uma dessas adolescentes perturbadas que sofre um bullying violento e que devido à problemas psicológicos, surta e mata todo mundo como a gente ta cansado de ver por ai nos atentados nos estados unidos.

Bem, vamo lá. A Carrie recebeu uma educação muito distorcida onde menstruar é errado, seios são errados, tudo essas coisas bem absurdas mesmo, porque a mãe dela é uma fanática religiosa e em muitas partes do livro eu fiquei completamente passada com o tamanho da violência que essa mãe exerce sobre a menina. De verdade mesmo? Pra mim, lendo o livro e vendo essa educação deturpada e esse bullying que ela sofreu, eu enxerguei ela como uma vítima. Carrie não é um monstro!

Eu não quero me estender demais no assunto pra não dar spoiler, mas imagine o livro logo de cara começa com a menina desesperada achando que tá se desfazendo em sangue e as outras meninas jogando absorventes nela e fazendo pouco caso da “ignorância” dela. Olha que horror.

É um assunto bem difícil de se falar porque eu já estive no lugar dela, não durou muito, mas eu sempre fui a nerd da sala, a excluída e todas essas coisas e quem tá na escola sabe que existe SIM uma hierarquia ali dentro.

Pra simplificar a coisa toda, a Carrie vai protagonizar um massacre, não só na escola dela, mas na cidade. Que tem início justamente quando ela enfrenta a mãe pra poder ir ao baile da escola com um cara que ta fazendo “caridade” pra ela, devido ao ocorrido dos absorventes que eu falei.

Com toda a certeza esse não é um livro de terror. Sério, de todos que eu li do Stephen (e todos aqui sabem que não são poucos) esse não me deu medo. Me deu pena, me revoltou. Porque o King vai jogar muito na sua cara (isso que o livro foi escrito lá atrás, quando essas coisas dos massacres norte americanos nem aconteciam ainda) o quanto a sociedade pode acabar com uma pessoa. Mesmo ela sendo branca, tendo acesso à educação, à carros; uma vida mediana. Eu fiquei simplesmente impactada com essa leitura. Realmente muito boa.

Os trechos que achei mais complicados de engolir foram os de fanatismo religioso da mãe. Porque ela tranca a menina no quarto durante horas pra rezar sendo que ela não fez nada. E como o livro tem umas partes do Caso Carrie, onde narram os antecedentes familiares da menina, tudo se encaixa uma hora e quando o livro acaba você tem vontade de socar meio mundo mesmo, porque é um livro triste sim.

Com relação ao filme, eu assisti o primeiro filme e achei ele meio confuso, por que não explica os antecedentes da menina, conta só a história mesmo. Se eu não tivesse lido o livro é bem capaz que minha opinião fosse bem diferente.

Por enquanto é isso meus amores, bora conversar sobre os massacres. Qual deles mais te marcou? qual é a sua opinião sobre isso? Tem algum outro livro que fale sobre isso que eu deveria ler? Um beijo no coração!

Fortaleza Impossível
Jason Rekulak
Editora Arqueiro
Nota: 3/5 ✰'s

Sinopse

Uma declaração de amor aos anos 1980. ” – David Ebershoff, autor de A garota dinamarquesa. “Misto de história de amor, começo da adolescência e filme de ação, Fortaleza Impossível é um romance inteligente sobre amizade, sofrimento e computadores. ” – Ben H. Winters, ganhador do Prêmio Edgar e autor da trilogia O último policial. Um trio de garotos esquisitos e uma nerd brilhante que esconde um grande segredo. Um inesperado romance que nasce em meio a computadores e disquetes. Um ousado e perigoso assalto para roubar a edição de maio de 1987 da revista Playboy, com imagens escandalosas de uma famosa apresentadora de TV. Todos esses elementos se unem para compor Fortaleza Impossível, um romance que fará você rir, se emocionar e recordar a maravilhosa sensação de se apaixonar por algo – ou alguém – pela primeira vez.

Resenha

Quando eu vi esse livro na Americanas, eu comprei porque eu achei a capa linda e gostei da sinopse, mas nunca tinha visto ninguém falar sobre ele.

Quando eu li, fiquei muito surpresa. Me identifiquei em muitos aspectos porque meu pai viveu nessa época e preservou muitas das coisas desse tempo, o que me fez conhecer e apaixonar. Tanto que, real gente, eu sei escrever em linguagem de máquina (risos nervosos).

Esse livro conta a história principalmente do Billy, um gurizinho de 14 anos que tem notas ruins (mas a mãe acredita que ele é gênio reprimido) viciado em computador e videogames. Ele até conseguiu programar alguns joguinhos bem meia bocas.

Um dia, os amigos dele viram em uma loja do bairro a Playboy da Vanna White, uma apresentadora de TV pela qual eles são fascinados e como eles não podem comprar a revista, começa toda uma saga pra roubar essa revista.

Um dos requisitos pro plano deles ter sucesso é conseguir a senha do alarme da loja, pra isso Billy vai se engraçar pro lado da filha do dono da loja.

Porém, nessa de se engraçar pro lado da menina, ele descobre que tem um campeonato de desenvolvedores de jogos o qual o ídolo dele vai julgar e a guria também é uma nerd e eles resolvem criar o jogo juntos.

Ai a trama se desenvolve toda nisso ai, criar o jogo, ter notas boas, conseguir a senha do alarme pra pegar a revista, tentativas fracassadas, um romance adolescente embalado por sons nostálgicos de jogos em disquetes.

Foi uma leitura super gostosa e surpreendente, principalmente por causa do plot do final que foi sensacional! É uma leitura boa pra qualquer idade, qualquer um que ler vai se identificar e entender, recomendo esse livro pra quem tá de ressaca. Adorei!

“A Residência Hill, desprovida de sanidade, ergue-se solitária contra os montes aprisionando as trevas em seu interior, está assim a 100 anos e talvez continue por até mais.”

                                        A Maldição da Residência Hill.
                                                                 Nota: 8,5/ 10





Estamos á poucos dias do Helloween e a Netflix este mês nos trouxe muito conteúdo do Gênero Terror.
Diante de tanto conteúdo, escolhi a Séria A Maldição da Residência Hill pela sua repercussão no Twitter, pessoas que passaram mal e isso despertou minha curiosidade e interesse; então bora lá;


Sinopse:
Shirley, Theo, Nell, Luke e Steven são cinco irmãos que cresceram na mansão Hill, a casa mal-assombrada mais famosa dos Estados Unidos. Agora adultos, eles retornam ao antigo lar e são forçados a confrontar os fantasmas do passado, após o suicídio da irmã mais nova.



A série é baseado no livro de 1959 do mesmo nome de Shirley Jackson, o Diretor Mike Flanagan (Diretor da adaptação do livro de Stephen King Jogos Perigosos) tomou muitas liberdades criativas, afirmo desde já que ele apenas se baseou no Livro, não vá ver a série esperando uma adaptação.
Embora a série tenha elementos de Terror ela nos traz uma analise mais profunda sobre os problemas vivido por cada um, como os fatos sobrenaturais da infância ainda refletem na vida adulta, diga-se de passagem, que eles são personagens profundos e tridimensionais.
A narrativa da séria caminha com flashbacks que alterno nos episódios explicando a experiencia de cada personagem, com os acontecimentos na Residência Hill e sua vida após saírem de lá. Isso nos dá perspectiva de como cada um foi afetado pelos eventos sobrenaturais. O enredo trabalha com fantasma que assombram pessoas de forma literal e também psicológica, sabe, quando você é assombrado por fantasmas do passado?
De inicio eu não queria ver essa séria porque a minha fase consumidora de Gênero de terror já passou. Decidi ver a série assim que acabei minha maratona da Terceira temporada de Demolidor e nisso era 2 da manhã. Eu moro sozinha e hoje em dia tenho um pouco de receio do gênero terror com fantasmas, porque qualquer barulho eu já começo a cantar uma música de igreja. Pensei comigo não vai dar nada, porque hoje em dia esse tipo de história está cheio de Jumpscare (Técnica de filmes de Terror com infração pra gerar sustos). Eu me enganei com fato de não ser assustador, a série raramente usa desse artificio, só que ela cria um ambiente de tensão nas cenas de assombração com a ausência de trilha sonora, que faz você se segurar na cadeira e rezar todas as orações conhecidas e olhar em todos os cantos da tela procurando o bicho. Depois do primeiro episódio logicamente deixei para continuar a maratona de dia, desculpe eu não rio na cara do perigo como o Simba de Rei leão, não morando sozinha.
Tudo o que eu posso dizer sem dar Spolier é que fique atento a tudo pois ela tem um plot no episódio 5 que eu já tinha percebido e formado teorias desde de o 3, está tudo ali para você pescar as informações.
Queria dizer que essa série transcende o Terror e nos dá um quebra-cabeça para montar os acontecimentos da noite que eles deixaram a Residência, nos dá temas profundos para pensar e refletir e uma tensão de deixar qualquer um na ponta da cadeira. E o ultimo aviso é cuidado que embora seja vendida como terror, ela também aborta alguns temas gatilhos com suicídio, drogas e depressão e doenças mentais.


 Se você já viu a Serie e não entendeu o final continue lendo, agora se você não viu ainda corre para assistir e volta aqui para terminar de ler.


Aviso de spoiler


“Eu vivi com fantasmas desde de criança.
Desde antes de saber que eles estavam lá.Fantasmas são culpa, segredos, são arrependimentos e fracassos.Mas muitas vezes um fantasma é um desejo."








O Quarto Vermelho


Antes você precisa entender como eu disse na crítica a série aborda alguma temas pessoais de cada personagem e como ele lida com os traumas, temos ali sobre dor compartilhada, dor geracionada e doenças mentais. Quando você consegue olhar para os acontecimentos com essa ideia em mente não fica difícil entender alguns acontecimentos, então percebe que tem muito do psicológico dos personagens envolvido no que eles estão vendo.
Durante o passar dos episódios vai ficando evidente que hora ou outra estamos ali vendo algum dos personagens dentro do quarto vermelho, pois ele é a sala de dança da Teo, quarto de jogos do Steven, a casa da arvore do Luke e a sala de leitura da Olivia. O quarto se mostrava com significados diferentes em relação a cada personagem, me desculpe a comparação Potterheads, mas o quarto vermelho se comportava com a sala precisa em sua explicação mais simples. 
Algumas coisas não ficam explicada na Série (Pessoalmente eu acho assim mais interessante, por nos deixar imaginar e especular diversas coisas) porém é claro que a casa tem algumas vontades, como se ela fosse um ser vivo e pensante. Então quando fantasma da Nell  nos diz que aquele quarto é o estômago da casa, não necessariamente ela está devorando os personagens, ela está fornecendo um ambiente onde eles se sintam à vontade e possam digerir os acontecimentos, por isso que na noite em que a Olivia leva os gêmeos e Abigail para o quarto ele está naquele formato, pois naquele momento aquele ambiente era o que a deixava segura e refletia seu desejo interno de proteger os filhos a todo custo. 
Por isso quando eles retornam mais velhos tem que confrontar seus traumas e medos de uma forma aterrorizante com os elementos de assombração associados as situações, exemplo do Steven onde sua mulher está gravida e eles podem iniciar uma família, mas o bebê meio que é demoníaco.
Fica claro que as pessoas que morreram ali anteriormente, morreram por não conseguirem lidar com seus traumas do passado. Olivia começou a ficar muito perturbada e obcecada depois da visão e a possibilidade dos filhos mais novos morrerem, em um raciocínio conturbado ela chegou na conclusão de que para não os perde (o que era seu maior medo) à saída era ela mesmo os matar, assim poderiam ficar com ela para sempre e seguros. Quando o marido levas as crianças embora ela percebe que ali naquele momento acabou de perde-los e resolve se matar.
Todos os acontecimentos estavam envolvidos com algum problema que personagem já sofria, então os que morreram estavam no ápice, por serem desacreditados, por estarem em um alto nível de depressão. O único que sabia mais ou menos como a Casa funcionava era o Hugh, que depois de deixar as crianças no hotel e retornar para a casa encontra a esposa morta, ele encontra com casal de ...  e percebe a morte da filha deles causada pela esposa, nesse momento o Fantasma da menina faz eles entenderam que manter a casa é única forma deles se conectarem, que ali existem histórias muito mais importantes do que qualquer coisa que tenha acontecido naquela noite ou seus próprios traumas.

Gostou da série deixa ai seu comentário, sua dúvida e discute com gente essa obra fantástica de Terror e drama.
Forte abraço









Autor: Bruno Jovovich
User: @BrunoJovovich
25 Capítulos + Epilogo
Sobre a Obra:
               Quando eu era mais novo, qualquer curso que aparecesse de graça minha mãe me colocava, eu, lógico, sempre odiei. Adolescente, com tudo para curtir e ela querendo que eu fizesse curso, na minha cabeça juvenil um ultraje, mas ok, os cursos foram de técnico em eletricista à assistente de dentista (hoje, técnico em Saúde Bucal), esse na verdade eu só fiz os primeiros seis meses e isso apenas porque esses meses me garantiam atuar na área, (não fala nada pra ninguém) mas então, só quero dizer que graças a esse curso que eu tive a oportunidade de ficar ao lado daquele que balançou meu mundo, vou contar como aconteceu, e de como esse emprego mudou minha vida, meu modo de ser, enfim...
AVISO: Não recomendado para menores de 18 anos.
Minha Opinião:

Mais uma resenha de um dos livros do Bruno, gravem esse nome se não gravaram ainda, ele tem outros livros maravilhosos esperando para serem lidos por mim e por vocês, mas hoje falarei dessa obra que li a algum um tempo, O Seu Assistente, foi o primeiro livro dele, postado atualmente no Wattpad, mas logo, logo, saíra de cena para ir para Amazon.
Esse livro conta a história de Bruno e André, o dentista e o seu assistente, vocês devem está se perguntando, nossa o personagem tem o mesmo nome que o escritor, será que é verídica essa história, digo apenas que tem um fundo de verdade, misturado com muita imaginação, porém acredito que toda obra, é, e tem um pouco de verdade, para aquele que escreve e principalmente para aqueles que leem.
            Caminhos cruzados por uma consulta, um jovem prestativo, um consultório cheio, um dentista perdido, uma situação que aparentemente não tem nada demais, algo comum, e corriqueiro até, mas o que nasce disso, é muito mais do que algo passageiro.
            Um coleguismos, uma amizade, e um amor, passos lentos, um hétero, e um bissexual, os dois namorando, em fases e momentos diferentes da vida, fatos farão esses caminhos se juntarem, não só cruzarem, e o que poderia apenas seguir em paralelo, será uma única só pista, um só caminho.
            Conta muito mais do que uma história de amor, é a descoberta de algo que já se imaginou ter, todavia não chega nem perto desse sentimento, é muito mais do que eles dois, fala sobre as famílias deles e as diferenças entre elas, e a que será construída por eles, amigos sempre presentes, numa grande família.
             
               "André e eu tínhamos muito que aprender, e ainda temos e espero que possamos, aprender juntos pelo resto de nossas vidas, eu o velhinho rabugento e ele o velhinho chato preocupado com remédios, contanto que ele esteja sempre ao meu lado, pra mim tudo bem"

             Uma história que almejamos, ou esperamos ter, sem tantas flores, mas com muito amor e cor. 

PS.: Essa não é a foto da capa dele no wattpad.

Beijão, até a próxima
MaLê

E ai meus brilhinhos, como é que cês tão, tudo beleza?

Hoje eu vim trazer a resenha desse livro super nerd e engraçado, cheio de referencias sensacionais e que me fez rir muito, bora lá então?





Sinopse

Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, O guia do mochileiro das galáxias vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.

Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect.

A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do mochileiro das galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.

Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.


"O guia do mochileiro das galáxias começou sua história como uma série de rádio e, depois, uma compilação em fita cassete. Transformado em livro, tornou-se um best-seller mundial e foi parar, de forma curiosa, na televisão britânica.

Com uma galeria de personagens bizarros e tantas viradas abruptas na trama que você se sentirá em uma montanha-russa, O guia do mochileiro das galáxias é, sem dúvida, uma das mais criativas e cômicas histórias de aventura jamais escritas.

Arthur Dent, um inglês azarado, escapa de um evento dramático - a destruição da Terra -, graças a um amigo de Betelgeuse que, enquanto estava ilhado em nosso planeta, havia se disfarçado de ator desempregado. Arthur se vê arrastado, apesar de seus protestos histéricos, para as situações mais alucinadas nos pontos mais distantes do tempo e do espaço.

O que realmente sustenta este livro hilariante, através de sua viagem freneticamente bizarra pela galáxia rumo ao legendário planeta de Magrathea - e além -, é a pergunta profunda sobre o porquê. De onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde vamos? Onde vamos almoçar hoje?

Além disso, enquanto tenta se entender com as formas de vida mais estranhas, nosso anti-herói descobre a verdadeira história da Terra e a resposta final à grande pergunta da Vida, do Universo e Tudo Mais. No geral, um resultado bastante satisfatório, devo dizer.

Mas o que torna a escrita de Douglas Adams tão hipnótica? Além do fato de ser considerado por muitos como "um dos autores mais perspicazes de nossos tempos", ele também se envolveu profundamente com a literatura e a ciência. A leitura, o humor, os animais selvagens e a tecnologia eram suas grandes paixões, e ele soube reunir esses interesses aparentemente disparatados com toda a concisão e energia.

"A genialidade de Douglas Adams e a forma como ele usa as situações mais absurdas para nos fazer rir certamente encontrarão ecos no amor pela vida e no bom humor que meus amigos brasileiros têm de sobra." - Bradley Trevor Greive



Resenha

Bom, pra começar a conversa, preciso dizer que foi um dos livros mais engraçados que eu li esse ano. Acho que posso arriscar dizer que é um livro de filosofia, porque ele busca encontrar o sentido da vida, por isso vem escrito na capa “não entre em pânico”.

Nosso protagonista se chama Arthur Dent, um inglês que, como todo bom inglês, tem um apego a suas tradições e a seus costumes — como, por exemplo, a hora do chá. Seu melhor amigo se chama Ford Prefect — o nome de um carro muito popular há algumas décadas na Inglaterra. Arthur nem desconfia, mas seu amigo é, na verdade, um alienígena que trabalha para o Guia do Mochileiro das Galáxias, um repositório de conhecimento intergaláctico.

O Guia é, talvez, a coisa mais difícil de explicar dessa história inteira. Mas, de maneira simples, podemos dizer que ele é um livro, em forma de tablet— é até difícil acreditar que Douglas Adamsfoi publicado na década de 1970 — que funciona como uma Wikipédia de todo o universo conhecido — só que o universo conhecido é mesmo muito, muito grande. Nem dizer que é infinito ajuda a entender o quão grande ele é. Não se trata apenas do sistema solar e da nossa galáxia.

Ponto é que, em uma bela quinta-feira, Arthur percebe que — para sua surpresa — estão prestes a demolir sua recatada casa para construir uma estrada. E, pouco depois, seu amigo Ford o encontra discutindo com o pessoal da obra, e avisa que ele não tem porque se preocupar com sua casa, pois o planeta inteiro está prestes a ser destruído para a construção de uma hipervia espacial. E ele fala assim, como se não fosse nada demais, apenas mais uma típica quinta-feira.

Ford consegue fugir da terra com Arthur antes da destruição do planeta, e isso dá início a mais maravilhosa saga espacial já contada.

Misturando o absurdo com o comum, o autor brinca com política, com burocratas, com todas as instituições que conhecemos, e faz graça de tudo o que você possa imaginar, sem sequer te contar que está fazendo graça. É assim que ele te faz questionar o quão importante realmente são as coisas que você acha que são importantes. Você ri de tão absurdas que são as situações, e, quando percebe, chega à conclusão de que, na verdade, a vida não está nem um pouquinho — mas nem um “pouquinhozinho” mesmo — sob o seu controle.

Sem querer, quase em um passe de mágica, você percebe que está rindo dos próprios planos que fez para a sua vida, e é aí que entra a graça de tudo — justamente quando você para de rir. É aí que nós descobrimos o verdadeiro sentido da vida, e que o aviso que vem impresso na capa — na grande maioria delas, pelo menos — do livro vem bem a calhar: não entre em pânico!

O livro é tão sensacional e tão reconhecido que já inspirou muitas das coisas com as quais estamos acostumados. O tradutor oficial do Yahoo, durante muito tempo, tinha o símbolo de um peixinho amarelo, que é uma clara referência ao peixe-babel, um animal que Ford apresenta a Arthur nos primeiros capítulos do livro, capaz de fazer você entender qualquer idioma falado já inventado ou que possa ser inventado no futuro.

É o tipo de livro pra ser lido com qualquer idade, porque todo mundo, em qualquer profissão vai se identificar com as coisas que o livro nos trás e é super legal de ler, eu adorei a leitura e tô ansiosa pra ler o segundo!


Te ajudarei a ir se quiseres
Ana Beatriz Manier
InMediaRes Editora
Nota 3,5/5 ✰'s
*livro cedido em parceria com a editora*


Sinopse

Contada por duas vozes narrativas (mãe e filha) que se alternam entre humor e dramaticidade, “Te ajudarei a ir se quiseres” relata a história de uma senhora de 70 anos, Laura, casada, mãe e avó, que recebe o telefonema inesperado de Francisco, ex-namorado da juventude por quem sempre nutriu profundo amor. Surpresa com esse contato e com toda carga emocional que ele traz, ela se abrirá com a filha em busca de conselhos sobre o que fazer. Será no diálogo franco entre elas, permeado de muita compreensão e respeito, que Laura encontrará coragem para ficar frente a frente com seus sonhos e desejos e permitir-se a possibilidade da escolha.


Resenha

Confesso que não sabia muito bem o que esperar desse livro quando fiz a parceria com a editora. Eles mandaram as releases dos livros que poderíamos escolher e esse me encantou por causa da personagem ter uma idade mais avançada e ter a vida “feita” por assim dizer. Sem contar que a capa é linda.

Quando comecei a ler a história me abraçou de um jeito muito gostoso que acabei terminando o livro em poucos dias. Mas chega de falar, vamos ao que interessa.

A Laura, é uma senhora bonita (pela imagem que eu fiz dela), mas que tem os problemas que a idade trás. Ela é uma artista e adora pintar. Mora no Rio, mas é natural de Luzeiros. Tem filhos e netos e se dedicou a vida toda à eles. Hoje em dia ajuda sua filha a cuidar da netinha tão esperada.  

Laura ocupa a sua mente como pode, com afazeres da neta e ajudando a filha.

A filha Laura, a Carolina, é feliz com a vida que leva, teve uma boa educação e consegue se manter no emprego com a ajuda da mãe que cuida da bebê.

A Relação da Laura com o marido é daquelas meio ruins (falo isso porque na minha casa é assim), os dois dormem em quartos separados, fazem as coisas mais por rotina do que por prazer de fazer… levam uma vida de divorciados que moram sob o mesmo teto.

Um dia, a Laura recebe uma ligação de um cara aparentemente bêbado que diz muitas coisas a ela que tem relação com um bilhete, a mulher fica perdida; mas logo descobre que esse cara é um ex namorado da adolescência dela, aquele tal do primeiro amor sabe?

Desde então eles começam a se falar por telefone e a se escrever por cartas. Ele manda algumas das poesias que ele escreve no jornal, cartas que eram endereçadas a ela é nunca foram enviadas. Eles querem se ver de novo, mas Laura tem medo da reação do marido, e a filha, super atenciosa acompanha o drama da mãe de perto, sempre dando apoio.

Depois de um tempo, Laura descobre que seu irmão está com AIDS (pra quem tem uma idade mais avançada o tabu tá aí né gente), então, usando isso meio que como desculpa pra ir pra Luzeiros, ela avisa o Francisco, arma todo um esquema com a filha e com ele para que eles pudessem se ver e a filha iria acobertar tudo.

A partir daí a trama se desenrola, todos os dramas afloram, porque Laura se vê apaixonada novamente pelo seu primeiro amor e pensa em largar tudo pra viver com ele, mas tem medo da reação do marido. A Filha que antes apoiava tudo isso, agora tem medo.

É uma história que vale muito a pena ser lida, de verdade. Nos mostra o quanto nossas escolhas afetam um mundo de gente, sem que a gente se de conta disso. Mostra o valor dos momentos, das coisas pequenas e das conversas bobas… Um livro simplesmente tocante, chorei como condenada no decorrer do livro.


A escrita é super fluida, leve, e o que eu achei legal, tem umas letras enormeeeees que dá pra ler sem óculos, e o papel também não reflete a luz artificial nem do sol (o que eu gostei muito).


Corte de Névoa e Fúria
Sarah J. Maas
Galera 
Nota 4/5 ✰'s


Sinopse

O aguardado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas,
da mesma autora da série Trono de vidro Nessa continuação,
a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha,
Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de
sete Grão-Feéricos.
Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu
para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna.
Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril.
Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena?
Peça-chave num jogo que desconhece,
Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz.
Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o
mundo de humanos e feéricos.


Resenha:

⚠️AVISO DE POSSÍVEIS SPOILERS⚠️

Depois de passar pelas provas de Amarantha em Sob a Montanha para tentar salvar Tamlim,
ter que aceitar aquele acordo com Rhys,
perder a vida e ser Feita por outros Grão Feéricos que deram um pedaço de sua luz para ela,
voltamos novamente a falar de Feyre, a Quebradora de Maldições.

Bem, no primeiro livro, acompanhamos a Feyre mortal numa saga de amor e luta e descobertas.
Nesse segundo livro, a coisa muda um pouco.
Agora que Feyre é Feérica, vamos acompanhar uma série de descobertas dela,
mas em outros sentidos.

O livro começa a ficar bom no Casamento dela com Tamlim,
em que ela não sabe se é isso mesmo que ela quer,
porque Tam trancou ela dentro de casa, literalmente.
Ela emagreceu, se sente sozinha  
e está cheia dos traumas do que viveu Sob a Monstanha.
No casamento dela, ela grita mentalmente que quer que QUALQUER UM
apareça ali para tirá-la dessa situação. E aí chega o salvador da pátria,
nosso maravilhos Rhysand! Lembra daquele laço que eles fizeram no primeiro livro?
Então, eles estão super mega conectados por ele.

Então ela sai dali com Rhys e acaba conhecendo um mundo bem diferente.

Conhece pessoas legais, descobre que tem muitos poderes,
conhece cidades que teoricamente não existem e por fim resolve largar o Tam.

Com a ameaça de uma guerra entre os mundos,
ela precisa achar uma forma de conciliar tudo isso.
Uma dessas formas é falando com as rainhas mortais e conseguindo o livro que comanda o
Caldeirão.

No meio de toda essa loucura de treinamentos, descoberta dos poderes,
a família dela, as rainhas e as mil falcatruas,
Feyre passa por outros testes para provar que ela pode lutar na guerra.

Eu queria muito, muito mesmo falar sobre o fim do livro,
mas acho que isso seria muita sacanagem, mas por favor, se você leu o livro,
grite comigo sobre o fim dele.