Olá pessoas, como vocês estão? 

Hoje eu vim contar minha experiência com a leitura do segundo livro da série Sob o Céu da Noite Eterna, Canções às Estrelas da Noite e pra ver minha opinião sobre o primeiro livro da série é só clicar aqui.





Canções às Estrelas da noite começa exatamente onde o primeiro livro termina, ou seja, já começa daquele ponto crítico e a primeira coisa que eu pensei foi “meu deus, eu não vou ter um minuto de paz nessa história” e eu estava certíssima, foram quase 670 páginas de puro surto e desespero. 


No primeiro livro que é algo bem introdutório ao mundo, mostra bem o quanto os dragões são uma ameaça e o quanto eles são caçados por todos, nesse não é diferente. Temos uma caçada organizada para matar a nossa Estrela da Noite Yanaa e a continuação da jornada da Luna, que será submetida a situações horríveis e por ser uma mulher amaldiçoada. 


“Porque na guerra, entre os homens, seriam elas as primeiras a morrerem. 

As primeiras a serem violadas por quem não conhecem.”


É muito sufocante acompanhar essa história. Esse volume tem muito mais ação e desespero do que o primeiro, tanto que a narrativa vai bem mais rápido, mas é dolorido. Yanaa evolui muito nesse livro com a ajuda de um “aliado” bem improvável. É doloroso ver ela descobrindo e entendendo coisas sobre a vida dela que ela não se lembrava e agora ela precisa lidar com isso. Também tem algumas perdas muito significativas nesse livro, assim como no primeiro, que faz com que a Yanaa seja ainda mais moldada pelas cicatrizes dela, que a motivação dela seja muito mais sobre atingir aquilo que as pessoas que ela amava queriam e menos sobre o objetivo inicial, que era entender seu passado e voltar às origens.


A Luna também tem muita coisa pra contar nesse livro. Quando ela sai do continente dela e vai buscar abrigo pra ter os filhos, eu pensei que ela teria um pouco de sossego. Mas não. Por ser uma mulher amaldiçoada que foi casada com um homem super importante, ela não pode permanecer viva, e a caçada à ela é muito cruel, ainda mais se for levar em consideração as crianças.


Um dos pontos que eu mais gostei nesse livro foi que uma das mortes que mais me chocou no livro passado, reverbera muito aqui, eu fico muito feliz que a morte de um personagem não tenha sido em vão. Também nos é apresentado alguns outros personagens e continentes novos, e são personagens que fazem muita diferença no livro, principalmente na vida da Yanaa, que agora está amadurecendo e descobrindo coisas novas (lê-se: eu tenho um shipp sáfico que ACONTECE) é muito gratificante ver ela amadurecendo dessa forma, mesmo com as circunstâncias horríveis.


Mais uma vez eu me entreguei demais pra essa história, senti todas as dores e sofri muito. Essa sequência está impecável, eu dei 5 estrelas e favoritei. Antes de ler o terceiro livro da série, vou ler um Spin-off que deve ser lido depois do segundo livro. Ele é mais curto e eu tô bem animada, tenho certeza que vai ser uma leitura que vai me encantar.


Espero que tenham gostado do post. Me contem se vocês gostam de fantasia épica e se já conheciam essa série!


Até o próximo post!





 Olá pessoas, como vocês estão? Por aqui tá tudo indo bem dentro do possível.

Hoje eu vim conversar sobre um livro bem controverso: A Padroeira dos Pervertidos. Esse é o segundo livro do Alexandre que eu leio, o primeiro foi o Beijo de Darwin e eu gostei muito, por isso fiquei bem animada quando recebi o convite para ler o livro antes do lançamento e dar meus pitacos sobre a história, mas devo dizer que apesar desse livro ter vários elementos que eu adoro, ainda prefiro o outro.





Esse livro segue a mesma pegada do outro: Cidade pequena onde todo mundo conhece todo mundo, comunidade extremamente religiosa, umas reviravoltas e muita crítica à forma como enxergamos a religião.


A história começa contando sobre o caso de duas mulheres importantes na cidade: A Prefeita e a Delegada, que mantém uma relacionamento em segredo, porém, num dia em que elas foram se encontrar na antiga igreja da cidade, coisas sobrenaturais acontecem e o caso delas vem a público. A partir daí, os três líderes religiosos da cidade: Padre Ramiro, Pastor Benevides e Mãe Quitéria de Nanã entram em cena pois é chegado o momento da minúscula Nova Pequiá se transformar, tudo isso com a ajuda da Santa Nadine.


“Não há nada de errado com nossa fé. O erro é nunca questionar e aceitar as coisas inventadas pelos homens.”


Assim como em O Beijo de Darwin, Alexandre mostra muito bem a hipocrisia da nossa sociedade, aquela coisa do “tudo bem fazer o mal a semana toda desde que no domingo eu me confesse”, sabe? Eu gosto muito da forma que ele conta histórias, essa especificamente me prendeu desde o começo. As revelações e eventos que acontecem nessa cidade são bem intensas e conforme eu fui entendendo o que estava rolando, mais eu queria saber sobre tudo isso.


Eu acabei gostando mais do primeiro pois ele amarra melhor todas as pontas, nesse, eu senti falta de algumas construções, pelo fato de ter muitos personagens extremamente importantes e muitas representações, acabou ficando confuso. Acho que o intuito era trazer representatividade, mas trouxe representação. Porém, enquanto eu lia, a narrativa me convenceu bastante, só depois de ler que eu fui questionar algumas coisas e por conta disso acabei dando 3 estrelas. É uma leitura fluida, com vocabulário fácil e capítulos curtos, mas talvez poderia ter um pouco mais de desenvolvimento.


Acho que vale a pena tentar se você gosta de histórias com uma coisa mais sobrenatural, com investigação e bem brasileira, mas é preciso tomar cuidado com os gatilhos presentes na história (que são muitos). O livro estava em financiamento coletivo e agora está em impressão, assim que estiver à venda eu atualizo o post.


Espero que vocês tenham curtido o post de hoje e me contem aqui se vocês já leram algo parecido e pra ver a minha opinião sobre O Beijo de Darwin, é só clicar aqui.


Até o próximo post!




 Olá pessoas, como vocês estão? 

Hoje eu vim conversar sobre Pessoas Normais. Eu tava enrolando pra ler o livro, mas não sei ao certo o motivo, num dia de ressaca literária e indecisão, peguei o e-book pra ler e devorei o livro, logo depois assisti a adaptação e é sobre eles que vim conversar hoje.





Pessoas Normais começa contando a história de dois adolescentes, a Marianne e o Connell. Ela vem de uma família rica mas bem desestruturada e ele é o filho da faxineira da casa dela. Os dois estudam na mesma escola numa cidade pequena da Irlanda e ela é vista como a esquisita da escola e ele é popular.


Num dado momento, eles começam a se envolver romanticamente mas não contam pra ninguém por conta dessa diferença, e o Connell não quer arruinar a reputação dele na escola, mas é nítido que eles se gostam bastante. A partir daí a gente acompanha a história desses dois.


Como eles estão no fim do ensino médio e logo eles vão pra faculdade, a gente também acompanha a mudança deles nesse periodo: ele passa a ser o esquisito e ela a popular.


O livro tem um estilo de narrativa muito peculiar, no e-book pelo menos, não tem nenhuma divisão de diálogo nem nada, é tudo muito “corrido” e isso me causou uma estranheza no começo, mas acabou fluindo demais depois dos 20% de leitura.


Esse livro me pegou muito por conta da Marianne que não se acha merecedora de coisas boas e também tem uma dificuldade imensa de falar o que sente, durante a leitura ela parece sempre perdida em pensamentos e tentando entender o que tá rolando.


fonte da foto: https://blogs.correiobraziliense.com.br/proximocapitulo/normal-people-critica/


Confesso que quando acabei a leitura eu fiquei com medo de ver a série, não sabia se eles iam conseguir transmitir tudo que eu senti lendo, porém, a Hulu conseguiu até mais e acabei chorando muito mais na série. A série é bem rápida e os episódios são curtos, assisti ela toda em um fim de semana. Eles transmitiram muito da dor e do sofrimento das personagens e isso me destruiu por inteiro.  


Pessoas Normais foi de longe uma das melhores adaptações que eu já vi e eu adorei conhecer a Sally, adorei a forma como ela escreve e já quero ler o outro livro dela que saiu por aqui. Tanto a série quanto o livro me trouxeram inúmeras reflexões e eu mandei áudios enormes pra minha melhor amiga chorando e refletindo sobre as coisas que esses personagens passaram.


Além disso tudo que falei, o livro não foca no romance deles, e sim nas questões internas. Eles vão e voltam ao longo do livro várias vezes e mostram nitidamente o que é o amor deles, o que é essa sensação de pertencimento e de achar o seu lugar no mundo mesmo em meio ao caos. E também sobre fazer terapia, muito importante. 


Eu recomendo ter cuidado ao assistir a série e ler o livro pois eles tratam de assuntos que podem ser sensíveis a algumas pessoas.


Deu pra perceber que foi uma história que me marcou e vai continuar reverberando em mim por um bom tempo. Me conta se você já leu o livro ou viu a série!





 Olá pessoas, como vocês estão hoje?

Hoje eu vim conversar sobre quatro animações que eu adorei assistir e eu acho que todo mundo deveria ver. Eu não sou uma pessoa que assiste muitos filmes, geralmente opto por séries pois elas me entretem por mais tempo e são mais rápidas de ver por conta dos episódios; mas desde o fim do ano passado eu assisti umas animações muito fofas e vim compartilhar elas com vocês!


Soul - Pixar



Essa animação me arrancou milhares de lágrimas, eu assisti ela no fim do ano passado e até hoje eu penso nela! Esse filme conta a história do Joe que é um professor do ensino médio apaixonado por Jazz, e quando ele finalmente consegue uma oportunidade de tocar com pessoas conhecidas, ele morre. Desde o começo do filme a gente lida com a morte. Então ele perde o corpo e vira uma alma e vai parar no lugar onde novas almas são treinadas para vir pra terra, lá ele conhece a 22. 


Não vou falar muito mais que isso, mas sério, essa animação é impecável e foi feita tanto pros adultos quanto pras crianças, é uma perfeição sem tamanho!



Raya e o último dragão - Disney




Eu vi esse filme no começo do ano e eu só queria esquecer ele pra assistir novamente e sentir tudo que eu senti. Nesse filme, a gente conhece Kumandra que é um reino habitado por pessoas que passaram muito tempo admirando os dragões e sua força, mas eles desapareceram e uma força sombria tomou conta desse lugar. Então Raya sai em busca do último dragão. 


As duas personagens principais conquistaram meu coração e a dragão do filme é meu amor todinho, e eu não sei se é bom ou ruim, mas dizem que eu pareço muito com ela HAHAHAHAHA



A Família  Mitchell e a revolta das máquinas - Netflix




Aqui conhecemos essa família normal mas a Katie, a adolescente que acaba de ser aceita na faculdade e tem certeza de que agora vai encontrar seu lugar no mundo, ao invés de ir pra universidade de forma convencional, seu pai resolve levá-la de carro para se reconciliar com ela. O problema é que no meio dessa viagem eles precisam lutar contra uma revolta das máquinas. 


Esse filme é lindo, eu chorei muito no fim dele e também tem um casal sáfico pois sim, a Katie namora com uma menina!! Absolutamente tudo!


Luca - Pixar




Essa animação saiu há pouco tempo e conta a história de Luca, um monstro marinho que quer ir pra superfície, ele pode ficar lá na forma humana, só não pode se molhar. Mas as aventuras começam a acontecer quando ele conhece o Alberto que também é um monstro marinho. 


Essa história se passa na Itália e é baseada em pessoas reais, o Luca e o melhor amigo são baseados no diretor do filme e no melhor amigo dele! O que pesou no filme pra mim, foi o conceito de família e amigos e lutar pelo que você acredita, eu chorei de formas incontroláveis.


Bom, essas foram as minhas dicas de animação, eu tô voltando a gostar de animações, eu sempre fico muito emotiva com elas e acho que nos ensinam muitas coisas. Me conta aqui se você já viu alguma das que eu indiquei, o que achou e me conta uma animação que você recomenda!!





 Olá pessoas, como estão? Hoje eu vou contar minha experiência com Malibu Renasce o novo livro da rainha Taylor Jenkins Reid!



Malibu Renasce vem pra contar a história da família Riva e tem aquela pegada dos livros que eu amei: Daisy Jones e Evelyn Hugo, falando de uma família famosa com personagens perfeitamente imperfeitos e muito choro.


São quatro irmãos: Nina, Hud, Jay e Kit Riva e todo ano rola uma festa na mansão da Nina, todas as celebridades estarão presentes e a desse ano promete! A única coisa que ninguém esperava é o poder de Malibu de pegar fogo e renascer.


“Só estou dizendo que… eu não venho de família rica, nem sequer bem de vida. Mas acho que o lugar onde você nasceu não determina onde você pode chegar.”


A história é contada em duas narrativas: o passado, mostrando a familia da June a mãe dos Riva, e de Mick Riva. Mostra como eles se conheceram, como foi esse casamento e a criação das crianças. A outra parte é uma contagem regressiva até o horário da festa na casa da Nina. 


Esse livro me destruiu. Eu comecei ele sabendo que ia chorar, assim como choro em todos os livros da Taylor, mas não imaginava que fosse assim. Pra mim, esse livro teve um gosto de família e recomeço. Falou muito sobre a união desses irmãos que tiveram que se virar num mundo muito cruel, fala sobre uma mãe frustrada, um pai ausente e sobre ciclos, de como, mesmo involuntariamente, a gente tende a reproduzir nossos pais.


Sobre a parte do recomeço, eu não posso falar muito sobre, mas o poder de renascer mesmo nas piores situações é algo que eu senti muito, é algo que falta em mim. Ter força pra entender que eu preciso começar algo novo, que eu preciso me refazer e que isso também é um ciclo natural da vida - começar mais uma vez, mas de um ponto novo.


Eu gostei demais dessa leitura! Ela veio pra completar de uma forma impecável as histórias de famosos da Taylor! Pra mim, Evelyn Hugo sempre terá um lugar no meu coração, depois vem Daisy Jones que foi um tombo silencioso e agora Malibu Renasce, que me ensinou muita coisa sobre mim mesma!


Essa edição da Paralela ficou muito linda, eu só entendi o conceito da capa bem ao fim do livro, nas últimas 100 páginas (que inclusive foram de puro choro). A diagramação ficou muito bonita e a tradução do Alexandre Boide ficou sensacional, mais uma vez!


Eu não canso de falar que a Taylor é minha autora preferida e agora só falta um livro dela pra eu ler tudo que saiu aqui no Brasil. Inclusive, ele está na minha lista de próximas leituras. Essa mulher faz tudo mesmo! E você, já leu Malibu Renasce? Já leu algo da Taylor?




 Olá pessoas, como vocês estão nesse frio? Espero que bem na medida do possivel.

Junho foi um mês que eu senti passando bem lentamente. Aconteceram muitas coisas, voltei a fazer terapia finalmente, comecei a prestar mais atenção em mim e respeitar mais os meus sentimentos, mesmo que ruins, também comecei a ouvir kpop e assistir dorama por conta da minha melhor amiga e não, não tô reclamando HAHAHAHAH só é bem surpreendente que eu esteja gostando!

Também voltei a acompanhar sprints de leitura na Twitch, no canal da Bel ou do GF durante a tarde e de manhã, no canal da Pam. Me ajudam a me sentir menos sozinha e eu gosto de usar o tempo pra trabalhar além de ler. Parece estranho no começo, mas funciona super bem.

As coisas por aqui foram num ritmo muito particular, tentando viver um dia de cada vez. Fiquei bem ausente das redes tentando respeitar meu tempo, tiveram dias que eu não queria chegar perto de um livro outros que li bastante. Foi um mês bem doido porém o resultado foi positivo. Vamos aos lidos e assistidos do mês!


Esses foram os livros e contos que li durante o mês, eu gostei demais de Malibu Renasce, como boa cadelinha e Taylor Jenkins Reid que sou, chorei horrores. Também gostei muito de Pessoas Normais e a série acabou comigo, ainda vou fazer um post falando sobre eles. Depois também foi uma leitura surpreendente, eu gostei demais do final do livro e foi uma leituta super rápida! Columbine eu fiquei bastante tempo lendo, por ser um livro de não ficção, não dei nota pra ele, mas foi uma leitura boa. A Corrente foi uma leitura mediana, achei o plot meio fraco.

Os outros são contos, eu falei sobre eles em um post que saiu recentemente e você pode ver clicando aqui.



Os assistidos foram esses, mas vou dar um destaque especial pra três: a terceira temporada de Killing Eve foi incrivel, chorei horrores no final e agora me sinto pronta pra ler o segundo livro que já tá no meu kindle! O Caso Evandro também merece destaque, eu escuto o podcast faz um bom tempo e ver essa série me encheu de alegria pelo Ivan, a série tá incrivel emuito bem feita, agora só me falta ler o livro. Por último, Luca, que foi a animação mais linda que vi em tempos, e sim, eu chorei muito - aparentemente eu chorei muito nesse mês né?!

Também comecei a acompanhar a segunda temporada de The Owl House e rever House, eu ando começando muitas coisas ultimamente.  

Esse foi o meu mês de Junho, metade do ano se foi e eu acredito que tô dando o meu melhor pra sobreviver a tudo que estamos vivendo. Tentando um dia de cada vez e me cobrando menos, tentando não ser tóxica comigo mesma. 

Espero que teu mês de unho tenha sido bom, me conta aqui nos comentários como foi o seu mês e o que você leu e viu! Até a próima!