As Memórias de Sherlock Holmes
Sir. Arthur Conan Doyle
Editora Zahar
Nota 4/5
“É mais que possível; é provável.”
Publicado entre dezembro de 1892 e dezembro de 1893 na
Strand Magazine, o livro conta com uma seleção de 12 contos, onde podemos
admirar a evolução da personagem maravilhosa que é Sherlock Holmes! Devo dizer
que quando comecei a ler esse livro, a associação, mesmo que inconsciente com a
Agatha Rainha Christie foi inevitável, mas preciso dizer que não tem nada
de parecido e eu dei com a cara na porta (risos nervosos).
Minha experiência com o livro foi muito boa, e agora
estou lendo “O Cão dos Baskerville” e confesso estar muito ansiosa e cheia de
boas expectativas. Vou deixar aqui um resuminho os 12 contos do livro.
Silver
Blaze –
Seu título refere-se ao nome de um cavalo campeão que desaparece poucos dias
antes da “Taça de Sussex”. Holmes é contratado para descobrir seu paradeiro, a
medida que, líder nas apostas, sua ausência interessa a muita gente.
A
Caixa de Papelão –
Esse caso gira em torno de uma caixa contendo duas orelhas que vai parar nas
mãos de Miss Cushing, uma pacata dona de casa. Afinal, de quem é ou quem são
seus proprietários?
A
Face Amarela –
Politicamente incorreto, o episódio envolve um suposto adultério, expondo o
preconceito racial de forma bastante cruel, mas adequada ao comportamento da
sociedade na época.
O
Corretor –
O conto é baseado numa estranha proposta: que tal você ganhar o dobro num novo
emprego desde que jamais apareça para trabalhar? Se ficou interessado, leia o
texto antes de pedir a conta.
A
Tragédia do Gloria Scott –
Primeira investigação de Holmes, quando ainda era um estudante. O caso foi o
estopim para ele escolher a carreira de detetive e trata do desaparecimento de
um navio, o Glória Scott, com mais de cem pessoas a bordo.
O
Ritual Musgrave –
Um de seus primeiros casos. Victor Trevor, um amigo dos tempos de faculdade,
recorre ao detetive para descobrir o estranho sumiço de seu mordomo.
Os
Fidalgos de Reigate –
O leitor encontra Holmes adoentado, descansando na França, após a resolução de
uma investigação de importância internacional. No entanto, seu sossego dura
pouco, quando um cocheiro aparece morto na vizinhança.
O
Corcunda –
Trata do violento assassinato do coronel James Barclay. O detetive consegue
solucionar o mistério baseado num episódio do Velho Testamento que conta a
curiosa história de Betsabé, uma das esposas do rei Davi.
O
Paciente Residente –
Apresenta as desventuras de Mr. Blessington que, idoso e doente, teve a infeliz
ideia de convidar seu médico, Dr. Trevilyan, para ir morar com ele e montar um
consultório em sua casa.
O
Intérprete Grego –
Envolvendo um poliglota grego, chantagem e sequestro, o conto revela uma
surpresa: Mycroft, o irmão mais velho de Holmes, considerado o mais astuto da
família.
O
Tratado Naval –
Depois do irmão, chega a vez de conhecer um dos raros amigos do detetive, Percy
Phelps, acusado do desaparecimento de importantes documentos do governo.
O
Problema Final –
Nessa narrativa, Doyle, cansado do detetive, mata Holmes. No entanto, acabou
tendo que “ressuscitá-lo” de olho nas finanças e por conta da insistência dos
fãs. O responsável por sua morte é o Professor Moriarty, conhecido como o
“Napoleão do Crime Organizado” e posso garantir que “muita água vai rolar” até
o desfecho da história.
Por enquanto é isso meus amores,
Beijos e Brilhos!