E ai meus brilhinhos, como estamos hoje?
Hoje eu vim conversar com vocês sobre esse livro que é coisa mais fofa que eu li em muito tempo! Li ele junto com minha esposa e já adianto que ela amou!
*e-book cedido pela editora*
Aqui, conhecemos a história da Raissa e da Ayla, que se conheceram jogando Feéricos e ficaram muito unidas e criaram um laço virtual de dar inveja a muita amizade presencial. O problema é que a Raíssa joga com um avatar masculino e finge ser um menino pra não sofrer preconceito dos outros jogadores, enão a Ayla não sabe que a Raíssa é ela - Ayla acha que Raíssa é Léo.
Mas nesse vai e vem da vida, a empresa que desenvolveu o jogo anuncia uma feira geek, que pode ser a chance das duas se encontrarem, já que moram em cidades diferentes. Mas, eu pergunto, quais são as chances de isso dar errado? Quais são as chances de esse amor on-li sobreviver à vida real?
"Não importa se as pessoas vão se decepcionar. Se você não for verdadeira consigo mesma, a vida perde o sentido."
É desnecessário dizer o quanto amamos esse livro né? Mas falando de mim, eu fiquei completamente impressionada com a grandiosidade desse livro. Eu sempre via as pessoas exaltando esse livro e quando apareceu a oportunidade de ler, abracei com unhas e dentes! E se tem uma sensação que resume o livro é um grande "o que será que vem ai?", a cada capitulo eu ficava mais ansiosa pra saber o que ia acontecer!
Desde o começo, quando entendi essa dinâmica das duas, eu fiquei muito apreensiva com o encontro e sobre como a Raíssa ia conseguir sustentar essa mentira caso o encontro acontecesse; comecei a criar teorias de como uma reagiria à descoberta da outra e isso foi o que tornou a leitura ainda mais leve e deu aquele frio na barriga que todo YA que se preze faz!
Uma das coisas que mais me conquistou nesse livro foi a profundidade das meninas. O livro não gira em torno somente dessa relação, fala também sobre relações familiares, sobre amizades, sobre quem a gente quer ser e quem a gente é, e muitas das vezes eu me via na Raíssa e conseguia entender o que ela pensava e sentia, aborda o preconceito com as meninas gamers e a "saída do armário", que são coisas que eu passei quando tinha mais ou menos a idade delas. Esse livro me representou a minha adolescência de uma forma surreal, eu realmente queria que Conectadas existisse quando eu tinha quinze anos!
Hoje em dia, eu vejo o quanto essas narrativas YA de pessoas LGBT+ são fundamentais pra essa geração de adolescentes. Eu me lembro de me sentir muito sozinha nessa época de descoberta e entendimento de quem eu sou, não conseguia me ver em nada e quando via, eram sempre mulheres adultas, eu achava que seria impossivel que eu fosse lésbica com 15, 16 anos. Por isso que é tão fundamental que se bata na tecla de histórias representativas YA.
Eu tô simplesmente apaixonada por esse livro! Sem sombra de duvida quero conhecer mais trabalhos da Clara e torço muito para que cada vez mais meninas amando meninas sejam escritas, publicadas e que alcancem as meninas que mais precisam disso.
E você, já leu esse livro? Gostou? Me conta aqui nos comentários e até a próxima!