Os Últimos de Gaia - Gabriel Yukio Goto

 E ai meus brilhinhos, como estamos hoje?

Hoje eu vim conversar com vocês sobre um livro que me surpreendeu, me fisgou logo nas primeiras páginas e me deixou gritando de desespero quando o livro tava acabando. Eu já falei sobre outro livro do Gabriel, um livro de poesias e você pode ler o post aqui. Agora, vamos falar sobre a distopia que ele escreveu, se preparem.



O fim não é uma punição, é uma necessidade.

Os últimos de Gaia surgiram em uma época atípica e vivenciaram o terror desde a infância. Em um futuro mutilado pelo nosso presente, o foco é dado em Áurea e Otto, este que não sabendo lidar com as suas escolhas, cai em um abismo onde se encontra frente ao seu último capítulo: um planeta à beira da morte que precisa ser sacrificado para o nascimento de um novo mundo.

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*sobre a possibilidade de comprar o livro autografado com o autor, é só mandar mensagem em alguma das redes.



 Vamos do principio antes dos surtos. A humanidade da forma como a gente conhece agora, acabou. Os humanos acabaram com o planeta e distorceram tudo e agora baratas tem tamanho de ursos, formigas conseguem carregar humanos, a lingua foi existinta e se criou um novo dialeto e os humanos que sobraram, vivem de uma forma nômade e sobrevivendo como conseguem, praticando atos de canibalismo e outras atrocidades, e ah, eles são infertéis. Então, quando todos morrerem, acabou. 

O livro é narrado por meio de memórias, são 16 memórias e o livro é divido em três partes. O bom desse livro é ler sem saber praticamente nada pra não perder a graça, mas eu vou contar um pouco do que rola logo nas primeiras páginas pra dar um contexto.

Temos a tribo de Berenge, um líder que é contra o canibalismo e se esforça muito para dar o melhor de si pro seu povo. Nos vai e vens da vida nesse novo mundo, ele e seus companheiros vêem pessoas sendo escravizadas por outros humanos e resolvem atacar para libertar essas pessoas. No meio dessas pessoas, estava Eleanor, uma mulher por qual Berenge se apaixonou. Eles começam a ter uma relacionamento e Eleanor fica doente e pra curar ela, Berenge e seus parceiros fazem um ritual pra Lua e nisso, entra em cena o Johnny que, pode-se dizer, é um servo da Lua e veio para curar Eleanor e trazer presentes pras pessoas.

Porém, Eleanor não estava doente, ela estava grávida e seu filho foi prometido ao Johnny, pois ele faria grandes coisas. E bom, a partir daqui eu não posso contar mais nada.

"Talvez nenhuma vida tivesse sentido, afinal, por isso todas as pessoas acordam todos os dias. Para encontrar aquilo que sabem que não existe."

O começo do livro pode te fazer ficar meio perdido, principalemnte porque em alguns momentos o livro fala com o leitor e isso é uma coisa que eu vejo pouco, mas conforme as coisas vão acontecendo, eu entrei de uma forma muito surreal na história e essa narrativa por meio de memórias eu senti que foi muito acertada, porque vai entregando as coisas aos poucos. Sobre as memórias, a gente só descobre de quem elas são no fim do livro.

Eu já elogiei a escrita do Gabriel antes e enquanto eu lia eu dei uns surtos no twitter porque nossa, essa história é tão bem construida que eu nem sei dizer. Em alguns pontos da narrativa, eu senti uma alegoria da biblia e de mais um monte de coisa. Gabriel pegou inspiração em muitas coisas pra criar essa história e olha, ficou incrivel.

É um livro com tudo que eu gosto, tem intriga politica, umas doidera no meio do caminho, levante popular, gritos e surtos. Recomendo demais essa leitura se você gosta de distopias, você vai se apaixonar. Aproveita que o livro tem no Kindle Unlimited e corre ler.



4 comentários:

  1. Eu AMO distopias! E confesso que esse livro eu ainda não conhecia, mas me chamou atenção sobre a forma como o mundo segue. É algo bem bizarro de imaginar, né? Mas pela sua resenha, consegui perceber seus surtos ao longo de cada capítulo hahaha. Adorei.

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    1. Nossa, esse livro foi surto atrás de surto, sério!
      Eu só sabia gritar e sim, é muito bizarro imaginar o mundo assim, mas parece que tá tão perto, sabe?

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  2. Distopia é o meu ponto fraco. Li poucas esse ano e sinto falta.
    Achei a premissa da história curiosa, não conhecia o livro, mas já gostei da temática. Dica anotada

    Sai da Minha Lente

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