Olá pessoas, quanto tempo né?!
Eu andei meio sumida por questões pessoais e tentanto entender tudo que tava rolando. Também fui atravessada pela vida e acabei precisando priorizar a minha carreira como professora ao invés do blog, afinal ser professora é o que paga minhas contas né, surto.
Hoje eu vim contar um pouco sobre a experiência de ler Última Parada, de Casey McQuiston e que tem a tradução de Guilherme Miranda (gente eu AMO as traduções dele!!) e já adianto que foi uma leitura INCRÍVEL. Inclusive, obrigada Editora Seguinte por ter me mandado esse hino!
Tá, vamos do começo. Primeiramente conhecemos August Landry, ela tem 23 anos e tá se mudando pra Nova York na cara e na coragem mesmo. Ela é bem cética e na minha opinião, se deve ao comportamento da mãe dela e de outras coisas que a gente descobre durante o livro. Voltando, ela vai pra Nova York e divide um apartamento com outras três pessoas, todas extremamente excêntricas na visão dela. Arranja um emprego, começa a faculdade e tudo certo até ai.
Até que em um belo dia, no metrô, a August vê uma menina muito bonita e é NESTE PONTO que conhecemos a Jane!!!!!!!!! A Jane sempre tá no metrô quando a August aparece e até então, tudo isso parecia coincidência. Elas começam a conversar e criam uma espécie de laço.
O grande problema começa quando a gente (junto com a August) que a Jane está presa no trem desde os anos 70! A Jane pertence aos anos 70 e ela não pode sair do trem de jeito nenhum! Então, August e seus amigos tentam entender o que rolou com a Jane e tentar tirar ela dessa coisa temporal maluca.
E é assim que temos a formula perfeita pra uuma farofada sáfica com um monte de personagem LGBTQIAP+.
"Ninguém sabe bem quem é, e adivinha? Isso não quer dizer porra nenhuma. Só Deus sabe como estou perdida, mas vou encontrar meu caminho. [...] Tipo... olha, eu saía com uma menina que era artista, certo? E ela desenhava anatomia, mas começava deixando um espaço vazio em volta e, depois, preenchia com as pessoas. É assim que estou tentando enxergar as coisas. Talvez eu não saiba como me preencher ainda, mas consigo olhar para o espaço ao redor, onde estou no mundo, o que cria o contorno, e consigo me preoccuparr com o que torna esse mundo o que ele é, se é bom, se machuca alguém, se faz pessoas felizes, se me faz feliz. E isso pode ser o suficiente por enquanto."
Eu li Vermelho, Branco e Sangue Azul já faz um tempinho mas foi uma história tão marcante pra mim que eu lembro dos detalhes dela até hoje! Eu li junto com a minha melhor amiga e foi surto atrás de surto durante a leitura, a única coisa que me incomodou e me incomodou em Última Parada, foi o tamanho dos capitulos. Eu não consigo manter o foco na mesma leitura por muito tempo e capitulos grandes me cansam bastante, mas não pense que a história é cansativa porque não é!
Ler esse livro é um misto de sentimentos, sabe aquela coisa de rir e chorar ao mesmo tempo? É isso! Casey trouxe muito sentimento pra esse livro, falou sobre muitos conflitos que eu também tenho dentro de mim e tudo isso de uma forma que não soa tão pesada como realmente é, tudo tem um alívio e isso foi uma das coisas que mais me encantou no livro.
Claro que eu não poderia deixar da falar da Jane, a personagem lésbica desse livro e cara, ela é tudo! Eu gostei muito da construção dela, os conflitos que ela tem são muito bem abordados e é uma graça ver a interação dela com a August por que ela nunca viu um celular e ela aprendendo a mexer em um e conhecendo a vida de agora é uma coisa tão fofinha sabe?!
No mais, o livro é incrivel, eu adorei cada segundo dessa leitura e tô muito animada pra ler o outro livro de Casey, eu quero muito que essa tradução chegue amanhã HAHAHAHAHA
Por hoje é isso! Me conta se você já leu esse livro e o que achou!
Não se esqueça de beber água <3