E ai meus brilhinhos, como é que cês tão, tudo beleza?
Hoje eu vim trazer a resenha desse livro super nerd e engraçado, cheio de referencias sensacionais e que me fez rir muito, bora lá então?
Sinopse
Considerado um dos maiores clássicos da literatura
de ficção científica, O guia do mochileiro das galáxias vem encantando gerações
de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.
Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect.
A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do mochileiro das galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.
"O guia do mochileiro das galáxias começou sua história como uma série de rádio e, depois, uma compilação em fita cassete. Transformado em livro, tornou-se um best-seller mundial e foi parar, de forma curiosa, na televisão britânica.
Com uma galeria de personagens bizarros e tantas viradas abruptas na trama que você se sentirá em uma montanha-russa, O guia do mochileiro das galáxias é, sem dúvida, uma das mais criativas e cômicas histórias de aventura jamais escritas.
Arthur Dent, um inglês azarado, escapa de um evento dramático - a destruição da Terra -, graças a um amigo de Betelgeuse que, enquanto estava ilhado em nosso planeta, havia se disfarçado de ator desempregado. Arthur se vê arrastado, apesar de seus protestos histéricos, para as situações mais alucinadas nos pontos mais distantes do tempo e do espaço.
O que realmente sustenta este livro hilariante, através de sua viagem freneticamente bizarra pela galáxia rumo ao legendário planeta de Magrathea - e além -, é a pergunta profunda sobre o porquê. De onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde vamos? Onde vamos almoçar hoje?
Além disso, enquanto tenta se entender com as formas de vida mais estranhas, nosso anti-herói descobre a verdadeira história da Terra e a resposta final à grande pergunta da Vida, do Universo e Tudo Mais. No geral, um resultado bastante satisfatório, devo dizer.
Mas o que torna a escrita de Douglas Adams tão hipnótica? Além do fato de ser considerado por muitos como "um dos autores mais perspicazes de nossos tempos", ele também se envolveu profundamente com a literatura e a ciência. A leitura, o humor, os animais selvagens e a tecnologia eram suas grandes paixões, e ele soube reunir esses interesses aparentemente disparatados com toda a concisão e energia.
"A genialidade de Douglas Adams e a forma como ele usa as situações mais absurdas para nos fazer rir certamente encontrarão ecos no amor pela vida e no bom humor que meus amigos brasileiros têm de sobra." - Bradley Trevor Greive
Resenha
Bom, pra começar a conversa, preciso dizer que foi
um dos livros mais engraçados que eu li esse ano. Acho que posso arriscar dizer
que é um livro de filosofia, porque ele busca encontrar o sentido da vida, por
isso vem escrito na capa “não entre em pânico”.
Nosso protagonista se chama Arthur Dent, um inglês que, como todo bom
inglês, tem um apego a suas tradições e a seus costumes — como, por exemplo, a
hora do chá. Seu melhor amigo se chama Ford Prefect — o nome de um carro muito
popular há algumas décadas na Inglaterra. Arthur nem desconfia, mas seu amigo
é, na verdade, um alienígena que trabalha para o Guia do Mochileiro das
Galáxias, um repositório de conhecimento intergaláctico.
O Guia é, talvez, a coisa mais difícil de explicar dessa história
inteira. Mas, de maneira simples, podemos dizer que ele é um livro, em forma de
tablet— é até difícil acreditar que Douglas Adamsfoi publicado na década de
1970 — que funciona como uma Wikipédia de todo o universo conhecido — só que o
universo conhecido é mesmo muito, muito grande. Nem dizer que é infinito ajuda
a entender o quão grande ele é. Não se trata apenas do sistema solar e da nossa
galáxia.
Ponto é que, em uma bela quinta-feira, Arthur percebe que — para sua
surpresa — estão prestes a demolir sua recatada casa para construir uma
estrada. E, pouco depois, seu amigo Ford o encontra discutindo com o pessoal da
obra, e avisa que ele não tem porque se preocupar com sua casa, pois o planeta
inteiro está prestes a ser destruído para a construção de uma hipervia
espacial. E ele fala assim, como se não fosse nada demais, apenas mais uma
típica quinta-feira.
Ford consegue fugir da terra com Arthur antes da destruição do planeta,
e isso dá início a mais maravilhosa saga espacial já contada.
Misturando o absurdo com o comum, o autor brinca com política, com
burocratas, com todas as instituições que conhecemos, e faz graça de tudo o que
você possa imaginar, sem sequer te contar que está fazendo graça. É assim que
ele te faz questionar o quão importante realmente são as coisas que você acha
que são importantes. Você ri de tão absurdas que são as situações, e, quando
percebe, chega à conclusão de que, na verdade, a vida não está nem um pouquinho
— mas nem um “pouquinhozinho” mesmo — sob o seu controle.
Sem querer, quase em um passe de mágica, você percebe que está rindo dos
próprios planos que fez para a sua vida, e é aí que entra a graça de tudo —
justamente quando você para de rir. É aí que nós descobrimos o verdadeiro
sentido da vida, e que o aviso que vem impresso na capa — na grande maioria
delas, pelo menos — do livro vem bem a calhar: não entre em pânico!
O livro é tão sensacional e tão reconhecido que já inspirou muitas das
coisas com as quais estamos acostumados. O tradutor oficial do Yahoo, durante
muito tempo, tinha o símbolo de um peixinho amarelo, que é uma clara referência
ao peixe-babel, um animal que Ford apresenta a Arthur nos primeiros capítulos
do livro, capaz de fazer você entender qualquer idioma falado já inventado ou
que possa ser inventado no futuro.
É o tipo de livro pra ser lido com qualquer idade, porque todo mundo, em
qualquer profissão vai se identificar com as coisas que o livro nos trás e é
super legal de ler, eu adorei a leitura e tô ansiosa pra ler o segundo!
Resenha super legal! Nunca li, porém tenho vontade.
ResponderExcluirOlá, eu não li esse trabalho até agora, mas seu comentário alimenta meu interesse. Bem como o gênero. Cumprimentos :)
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirConfesso que nunca tinha tido vontade de ler a obra, pois sempre achei que era meio "infantil". Lendo sua resenha, minha visão foi completamente mudada. Percebi que é uma obra mais densa, e o fato de trazer reflexões acerca do que estamos fazendo da nossa vida e ainda de forma cômica, me deixa bem animada. Espero poder ler em breve e gostar tanto quanto você. Adorei a resenha!
beijos!
Não é bem o meu estilo, mas achei bacana a resenha. Beijos!
ResponderExcluirEu ainda não tnha ouvido falar desse livro,fiquei super afim de ler,já vou anotar aqui pra leitura de 2019!!Você escreve muito bem suas resenhas,parabéns!!!
ResponderExcluirOi Bianca!!
ResponderExcluirEu sempre acreditei que esse livro era bem juvenil. Acho que a capa me conduziu a esse erro. Enfim, sua resenha despertou meu interesse pelo livro e eu já coloquei aqui na minha listinha.
Bjs
https://almde50tons.wordpress.com/