Oi pessoal, tudo bem? Prontos para aquecerem o coração mais um pouco?

Hoje eu venho falar de um dos meus chick-lits favoritos, a Melancia. Eu sei que esse gênero ele é visto como algo pejorativo nesse universo dos livros mas eu estou aqui para garantir que vai muito além disso e espero que estejam de cabeça aberta a respeito do gênero. Tem um vídeo da Aione do minha vida literária que fala tudo bem direitinho. Mas vamos deixar de conversa e partir logo para resenha.



Livro: Melancia | Autor: Marian Keyes | Paginas: 490 | Editora:  Bertrand Brasil | Ano: 2003 | Tradução: Sônia Coutinho | Avaliação: 4 🌟

Sinopse: "Melancia" é um romance sobre a arte de manter o bom humor mesmo nos momentos mais adversos. Com 29 anos, uma filha recém-nascida e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais de gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Nada tendo em vista que a anime, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; a mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e o pai, à beira de um ataque de nervos. Após passar alguns dias em depressão, bebendo e chorando, Claire decide avaliar os prós e os contras de um casamento de três anos. É justamente nessa hora que James, seu ex-marido, reaparece. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa.

Em Melancia temos a nossa protagonista Claire, que no dia que dá a luz a Kate, descobre que seu marido tem um caso com a vizinha e que pede separação para viver com a mesma. Marian Keyes traz um misto de melancolia com alegria, superação e o encontro de si mesma e o amor próprio.

A autora conseguiu trabalhar bem quando o assunto é melancolia. Claire descobre sua traição e com ela um baby blues (depressão pós parto), um ponto onde o livro fica bem morno para a maioria das pessoas mas para mim  que passei pelo mesmo ( não digo da traição mas sim da depressão pós parto), senti que a autora foi muito feliz na narrativa. Ao nosso redor as pessoas sempre acham que estamos nas mesmices, sempre para baixo, com as mesmas reclamações e lamurias e talvez seja por isso que vejo resenhas e relatos  pontuando esses assuntos abordados como um dos pontos negativos. A Claire sendo taxada como a protagonista chata, negativa e tola. Mas acho que só quem passou entende... Eu me vi muito emotiva nessas partes e me identifiquei bastante.




Marian Keyes fez uma baita de uma construção de personagem em Claire, com seus passos, um de cada vez. E a família sempre ali presente, nem que fosse só ouvindo o desabafar da personagem, além de serem secundários bem trabalhos e bastante divertidos. Durante a leitura me senti acalentada por todas as atitudes da família com Claire diante da sua situação. Ela não passa só pelo pós parto e as transformações do corpo mas pela dor de uma separação junto com uma traição.


Outro ponto que quero destacar (perceberam que são muitos né? rs) e que isso é visto no gênero, ele trata dos problemas em geral das mulheres e seu dia a dia sendo a narrativa amadora e engraçada (isso não é uma regra). Nesse livro a autora faz um pontuação máxima  sobre o amor próprio. O quanto é mais fácil homens sempre culparem mulheres mesmo a traição partindo deles e que além de tudo para mulheres enxergarem que elas se bastam e nesse quesito foi lindo acompanhar a Claire.


Mas como um dos ingredientes que não faltam para o gênero que estamos falando é o belo romance clichê. Na transição de separação e o rumo que sua vida tomou, Claire conhece Adam e é ai que mais um assunto é abordado pela autora: aceitação do corpo.

*PS: Após o cap 19 (sim, falo isso para não perderem o gás na leitura) muita coisa muda.

Uns dizem que a obra é algo autobiográfico da autora mas sendo assim ou não, eu me emocionei, me vi naquelas paginas, chorei, sorri, fiquei feliz, com raiva hahaha vibrei e torci pelo crescimento da Claire e de todos a sua volta (menos para James). A narrativa é fluida e comovente e você se pega envolvida(o) pela trama. Apesar da linguagem utilizada, a autora tratou muito bem os assuntos levantados e já citados na resenha.

A serie conta com mais outros títulos como Férias, Los AngelesTem alguém aí?Chá de Sumiço  e por ultimo o livro da Mamãe Walsh.
Se eu recomendo melancia? Recomendo e muito, mas não esqueça de ir com a mente aberta

Espero que tenham gostado e boa leitura 😘❤



Autor: Guilherme Ribeiro de Brito
User: @GBR2015
20 Capítulos 
Nota: 4,5 /5 
Wattpad


Sobre o livro:
Levi Proofwell é um jovem autista que mora no que ele acredita ser um internato para garotos comum, fissurado em seus livros e dono de poucas palavras, nada mais parecia surpreendê-lo, até que lhe é colocado, pela primeira vez, um colega de quarto: Logan Shortcutt, que desafiadoramente o faz questionar tudo o que já havia sentido. Agora, Levi precisa aprender a lidar com esses novos sentimentos, ao mesmo tempo que descobre o poder das palavras que nunca disse.

Minha Opinião:

O que falar do livro, que acompanhei todas as postagens fielmente toda semana. Apesar de já “conhecer” o escritor desde o ano passado, e ter um livro dele em uma das minhas listas no wattpad, ainda não tinha lido nada dele, até que neste ano em um grupo do facebook me deparo com está sinopse e foi amor à primeira vista. Me encantei de primeira, já no primeiro capítulo lembro de ter indicado a amigos.
Um livro G que se passa na era vitoriana, com um personagem autista, não teria como eu não amar, foi o que me chamou atenção e encantou, confesso que demorou um pouco para eu sacar que a estória se passa em outra época. Em alguns momentos me lembrou Harry Potter, pois o internato onde Levi vive é divido em casas que dividem os alunos por características.
Levi foi deixado na porta do internato quando criança, e suas memórias mais antigas é justamente  a sua chegada no colégio, antes disso, nada, então tudo o que ele conhece e sabe, toda sua vivência, é/foi dentro das paredes da escola. Sempre sozinho, seja estudando, aulas particulares, apenas ele e o professor, enquanto os outros vão para a sala de aula normalmente, ele não, até mesmo no quarto, a única cama ocupada era a dele.
"E talvez o amor que os autores tantos descrevem no livros se resuma a isso; Àquele momento quando o ar parece travar em seus pulmões, quando tudo no mundo não parece importar tanto quanto aquele momento, quando por mais que você lute, não consegue negar o que sente."

Até que um dia ele foi chamada pelo Diretor que apresentou Logan, o seu mais novo e primeiro colega de quarto. O seu papel era apresentar a instituição, mostrar as regras e fazê-lo ficar na linha basicamente, e em troca, ele poderia voltar à estudar com os demais alunos.
Logan inicialmente parece frio, misterioso, pelo menos ao meu ver. O que faz Levi ficar curioso, ter certo interesse pelo rapaz. E aos poucos com seu jeito de ser vai se tornando amigo dele.
Em alguns momentos, Logan não entende certas atitudes dele, porém ele respeita e gosta da sinceridade do jovem. A estória é narrada em primeira pessoa, pela visão do Levi e de forma delicada ele narra a história da sua perspectiva, de alguém com autismo, mais especificamente a síndrome de Asperger.
"Ele não disse eu te amo, mas naquele momento sentia cada declaração amorosa, cada poema declamado nas noites frias, o frenesi de um homem que se joga na frente de uma bala para proteger sua amada; pude ler as palavras de seu amor conforme sua língua tocava a minha."

Nem tudo é o que parece,  e aos poucos, capitulo a capitulo, a verdade é revelada, a venda é tirada dos olhos. E começamos a entender algumas coisas, muito bem narrado, muito bem escrito. De uma delicadeza que mesmo as partes mais pesadas se tornam “suaves” é carregada de leveza e sentimento. Você sente, você entra na estória.
Confesso que adoraria que o passado do Levi fosse um pouco mais explorado, porém sei que esse não era o objetivo, e sim, o primeiro amor, a descoberta desse sentimento, não apenas isso. Uma das cenas mais bonitas e importante foi o Levi se descobrindo apaixonada, até pouco tempo ele nem sabia que dois homens poderiam se amar. E a cena do Levi se tocando pela primeira vez, pensando no Logan, se dando prazer e descobrindo novas sensações foi quase uma quebra de paradigma. Não foi escrita com a intenção de ser erótico, e ao meu ver é uma das cenas mais bonitas e importantes também.
            A partir desta sua descoberta, a estória se desenvolve mais, Levi começa a entender mais sobre ele, e sobre onde vive. Acaba fazendo amigos que contam tudo o que ele precisa saber, e sempre esconderam dele. Com essa informação ele pensa em fugir, em tirar Logan dali, daquele local que só faz mal a ele.
"Aperto meus dedos contra os de Logan e a sensação de nossos corpos unidos é a maior força que eu poderia pedir a alguém, pois afirmo com orgulho: - Você simplesmente sabe, senhor, porque, por mais que tantos tentem dizer que  o amor é errado, ele é o sentimento mais singelo que podemos sentir"

Não vou dizer mais nada sobre o livro se não vou contá-lo todo, como estou praticamente fazendo agora.  Só digo uma coisa, leiam, adicione a sua biblioteca no wattpad, pois não iram se arrepender. O livro é simplesmente perfeito, um dos meus queridinhos daqui em diante, e confesso que torço para que se ele virar um e-book ou quem sabe uma versão física o escritor possa acrescentar um epílogo de presente. Fora que também torço por um spin-off falando sobre os amigos do Levi e o que aconteceu com eles.

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Beijão, até a próxima
MaLê

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Quantos protagonistas gordos você conhece? Tanto em livros, quanto em filmes e séries? A Maria, do Reação Sincera, fez um projeto nesse mês de maio que foi super legal. Ela leu vários livros que são protagonizados por pessoas gordas; Eu acabei não participando porque a TBR tava lotada, mas achei legal fazer uma lista de livros e filmes protagonizados por pessoas gordas e devo dizer que o processo de pesquisa foi meio frustrante, é realmente muito difícil achar esses livros na internet e no Kindle Unlimited. Mas acho que eu consegui trazer uma lista legal, vamos lá então!



Ainda na infância, Cris construiu um castelo para proteger seu coração. Quando estava na terceira série, conheceu Pedro, um garotinho gordo, assim como ela. Juntos, os dois descobriram os encantos de uma infância no interior e sonharam em conquistar o mundo. 

Cris só não contava que seu castelo começaria a ruir por dentro, justamente pelas mãos de quem ela permitiu que entrasse. A mulher que conta essa história já não é mais a mesma garotinha destemida de antes. Uma amizade, uma bicicleta rosa e uma música roubada mudaram tudo. 20 anos se passaram e Cris deseja se vingar. Mas de quem e por quê?


Primeiro livro com protagonista negra e gorda que eu li na vida, a história é sensacional e tem resenha aqui no blog e o livro ta disponível no Kindle Unlimited também!!



Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.



Especialmente para os fãs de John Green e Rainbow Rowell, apresentamos uma destemida heroína e sua inesquecível história sobre empoderamento feminino, bullying, relação mãe e filha, e a busca da autoaceitação. Sob um céu estrelado e ao som de Dolly Parton, questões como o primeiro beijo, a melhor amiga, a perda de alguém que amamos demais e "estou acima do peso e ninguém tem nada com isso" fazem de Dumplin' um sucesso que mexerá com o seu coração. Para sempre.
Gorda assumida, Willowdean Dickson (apelidada de Dumplin' pela mãe, uma ex-miss) convive bem com o próprio corpo. Na companhia da melhor amiga, Ellen, uma beldade tipicamente americana, as coisas sempre deram certo... até Will arrumar um emprego numa lanchonete de fast-food. Lá, ela conhece Bo, o Garoto da Escola Particular... e ele é tudo de bom. Will não fica surpresa quando se sente atraída por Bo. Mas leva um tremendo susto quando descobre que a atração é recíproca.
Ao contrário do que se imaginava – a relação com Bo aumentaria ainda mais a sua autoestima –, Will começa a duvidar de si mesma e temer a reação dos colegas da escola. É então que decide recuperar a autoconfiança fazendo a coisa mais surreal que consegue imaginar: inscreve-se no Concurso Miss Jovem Flor do Texas – junto com três amigas totalmente fora do padrão –, para mostrar ao mundo que merece pisar naquele palco tanto quanto qualquer magricela.



Essa série eu achei bem interessante. Eu não li nenhum dos livros, mas achei a premissa de todos eles bem legais e uma amiga minha já leu e disse que são ótimos, as sinopses de cada um, vou deixar aqui nos links com os nomes dos livros. E detalhe, a maioria deles tem no Kindle Unlimited e parece que tem bem mais dessa série e a autora também escreve bastante sobre isso.

Tamanho não importa
Tamanho 42 e pronta pra arrasar
Tamanho 44 também não é gorda





Empoderamento define. É por isso e a partir daí que a história de Nina — e de Nico, de Marcela e de Noah — existe. Nina não é uma mulher de tipos. E não apenas por causa dos seus noventa e dois quilos. Nina tem atitude e amor-próprio. Talvez não nessa ordem, mas quem se importa? Ao namorar Marco, ela achava que estava subindo mais um degrau rumo ao topo de sua autoestima. É claro que alguns sinais lhe alertavam do contrário, só que o ego pode ser bastante ensurdecedor quando nos convém. Depois de se dar conta da farsa que era o seu relacionamento, Nina deixa sua vida em São Paulo e parte rumo a Buenos Aires, para um mês regado a argentinos sedutores e muito doce de leite. Ela só não esperava que o país dos hermanos pudesse lhe trazer muito mais do que uns quilinhos extras.

Thati é maravilhosa, conheci ela recentemente e já tô apaixonada querendo ler tudo dela! Ela tem vários livros com protagonistas gordos e, pelo que eu vi, todos os livros dela estão disponiveis no Kindle Unlimited



Uma jovem construindo uma jornada incrível de autoconhecimento, aceitação e empoderamento, enquanto descobre seu lugar no mundo Maitê Passos é uma garota linda, de dezessete anos e mais de cem quilos. Ela passou a infância e a adolescência sendo resumida ao peso. Mas e quando é justamente esse o fator que pode mudar completamente a sua vida? Em meio ao turbilhão do ensino médio, com uma mãe obcecada por dietas, um crush antigo por Alexandre, o cara mais gato da escola, e uma amizade deliciosa com Isaac, fotógrafo amador, Maitê vai descobrir que não precisa ser igual a todas as outras meninas para ser feliz.

Esse tem no Kindle Unlimited também!!







A série conta a história de Deb Dobkins (interpretada por Brooke D'Orsay no episódio piloto e em flashbacks), uma fútil aspirante a modelo que morre em um acidente de carro. Ao chegar ao céu, descobre que está zerada: sem pecados e sem boas ações. Inconformada, aperta "return" no computador do anjo Fred (ator convidado Ben Feldman) e acaba no corpo da advogada que sofre com excesso de peso: Jane Bingum (Brooke Elliott), que estava na mesa de cirurgia, após levar um tiro dentro de seu escritório.
A princípio inconformada, Jane vai se acostumando ao novo corpo fazendo uma junção da sensibilidade da modelo com a inteligência da advogada. As únicas pessoas que sabem sobre ela são sua melhor amiga, Stacy Barnett (April Bowlby), e Fred, mandado para a Terra para ser seu anjo da guarda.
Com um novo corpo e uma nova vida, Jane terá que conviver com os colegas de trabalho que pertenciam a verdadeira Jane: a assistente pessoal de Jane, Terri Lee (Margaret Cho), que acaba se tornando além de sua amiga, também sua fortaleza; a rival de Jane, Kim (Kate Levering), uma advogada esnobe que detesta Jane; o chefe mulherengo de Jane, J. Parker (Josh Stamberg) e o grande amor da sua vida quando ainda era Deb, Grayson (Jackson Hurst).


Mike é um policial que se apresenta em uma reunião dos Comedores Compulsivos Anônimos e conhece Molly, uma professora primária, por quem ele se apaixona e juntos começam sua jornada para perder peso. 
Tem 6 temporadas até agora e pelo que eu vi, é bem despretensioso mesmo e bem gostoso de ver, porque é bem engraçado. 







Rae, uma jovem inglesa de 16 anos, sofre de excesso de peso e relata em seu diário sua experiência em lidar com o próprio corpo, seus relacionamentos com amigos e sua mãe.
Pelo jeito, esse também tem livro, então temos uma dica ai que é dois em um!!





Bom, essas foram as minhas dicas, espero que vocês tenham gostado, e deixem ai nos comentários se vocês já conheciam os livros e séries que eu indiquei e, como eu sei que tem mais um monte por ai que eu não citei aqui, fique a vontade pra fazer a sua listinha de livros, séries e filmes protagonizados por pessoas gordas!!!

Lady Killers - Assassinas em Série
Tori Telfer
Tradução de Daniel Alves da Cruz e Marcus Santana
Darkside Books

Quem disse que lugar de mulher é na cozinha, que mulher é fraca, que mulher é calma e não são adeptas de violência, esse livro veio pra dar uma voadora na cara dessas pessoas.

Me fala uma vez que você, num momento de irritação, não falou: É HOJE QUE EU VOU MATAR ALGUÉM! Não importa por qual motivo seja, pelo menos uma vez na sua vida você já falou isso.

Nesse livro, que conta com 14 casos de assassinas em série, somos levados a questionar essa coisa de sexo frágil e pensar “mas cara, como que eu só ouço falar de assassinOs em série?” É, então, eu também fiquei passada com os relatos de que tiveram mulheres assassinas na mesma época que Jack Estripador e só ele ganhou notoriedade.

Porque mulher não pode matar? Porque só pelo fato de ela estar bem vestida e bem arrumada ela com certeza não matou todos os seus últimos 6 maridos? Ela não era dona de uma prostíbulo que escraviza mulheres? Ela não matou os filhos? Porque?

Bom, me fiz essas perguntas o livro todo, mas acabei que não cheguei a nenhuma conclusão que realmente me agradasse.



Esses 14 casos são muito bem escritos, a Tori realmente pegou todo o material que ela tinha e esmiuçou muito pra chegar nesse livro e, assumo que isso me irritou em certo ponto. Porque os casos todos são muito antigos e como eu sou uma entusiasta do assunto, gosto muito de ir além das páginas e procurar mais coisas, mas o problema é que não tem. Tudo que tem sobre essas mulheres, tá no livro. Ponto.

Sobre a edição, ela realmente tá maravilhosa. As folhas imitam folhas de jornal, tanto que elas são bem fininhas mesmo, tem recortes de jornal da época dos casos, as ilustrações da Jennifer Dahbura são muito lindas e ornam de uma forma tão mágica com a história, que não consigo nem descrever.

E a edição brasileira tem um extra que são outros casos BEM mais recentes (inclusive, uma delas pode estar viva até hoje, segundo meus cálculos) e uma lista com filmes, séries, livros e artigos que você pode procurar pra ver ou ler e ajudar a complementar nisso ai, porque mesmo que você procure fotos das assassinas na internet (mesmo que cada capitulo tenha uma ilustração delas) é quase impossível achar.

Esse foi o livro que eu li em doses homeopáticas, não só pelo fato de gostar do assunto, é que eu lia um caso e ia procurar mais algumas coisas sobre ele e acho que isso despertou muito mais a minha curiosidade.

E assim, sei que é errado comparar, mas não façam como eu, não comparem esse livro com Anatomia do Mal porque vocês vão se frustrar muito. Quase todas as mulheres mataram da mesma forma e eu achei meio bad o fato de que o livro não é violento, e eu tava esperando um negócio bem “sangue nos olhos” e acabei ficando decepcionada.

Pretendo reler esse livro mais pra frente, assim como todos os outros que eu tenho sobre esse assunto, e agora, como a Bel e o Milho Wonka estão fazendo videos sobre os casos do livro, eu espero que minha experiencia de leitura seja bem melhor do que foi, mas mesmo assim, dei 4 estrelas pra ele no skoob.

Como é bom ser Nerd hoje em dia! Quando eu passava em bancas de jornais com meu pai e pedia para ele comprar aquelas revistas cheias figuras coloridas, histórias com heróis de capas tremulantes,vilões excêntricos e histórias além desse universo.

Jamais imaginei que um dia eu ia sentar diante daquela grande tela branca com milhares de pessoas para rir, chorar, vibrar e gritar com as mesmas cenas que eu lia nos quadrinhos daquelas revistas mensais da banca de jornal, das quais eu lia sob as cobertas à noite, as mesmas que me taxavam com estranha por ler no intervalo da escola.

E tudo começou no dia 30 de abril de 2008 com ele  O Homem de Ferro.

Agora em 25 de abril de 2019 essa história de 11 anos nas telas do cinema acaba e marca a história do cinema e da cultura pop.

Bora para a crítica de Vingadores Ultimato.


SINOPSE

Após Thanos eliminar metade das criaturas vivas, os Vingadores precisam lidar com a dor da perda de amigos e seus entes queridos. Com Tony Stark (Robert Downey Jr.) vagando perdido no espaço sem água nem comida, Steve Rogers (Chris Evans) e Natasha Romanov (Scarlett Johansson) precisam liderar a resistência contra o titã louco.




Vou tentar falar do filme sem Spoiler porque mesmo com sucesso de bilheteria já alcançando, muitos ainda não foram ao cinema.

Gente que filme foi esse, só de estar aqui sentada escrevendo sobre ele eu já fico emocionada e arrepiada lembrando dos acontecimentos.

Filme que tem uma carga dramática grande mesmo para aqueles que somente viram alguns dos filme ou apenas esse.

Marvel Studio está de parabéns, posso dizer com toda certeza que para mim ver essa saga nos cinemas foi mais impactante que Senhor do anéis.

Simplesmente tocante para os fãs que esperam 11 anos para esse final que começou em 2008.

Não tem muito o que falar sobre esse filme sem contar os pontos impactantes, mas se você não acompanhou quadrinhos como eu, ainda sim você vai ser maravilhado com essa releitura de um dos grandes arcos das HQs.

Como filme ele tem seus problemas de roteiro mas isso não é suficiente para te tirar de dentro daquela história que te puxa para dentro e faz de você um personagem dentro dela, onde você quer ajudar e lutar ao lado de seu heróis tão humanos quanto você.

Na minha sessão que foi um sábado da primeira semana de estreia a sala estava lotada e pessoas de todas as idades. Nunca que a pequena Pegasus ia imaginar que  um dia ia sentar ao lado de uma moça que nunca leu uma HQs e ia ver ela se emocionar, gritar e vibrar junto com ela por um filme de Super herói. Ver uma sala de cinema repleta de pessoas diferentes vendo aquilo que antes era motivo de chacota e hoje é a coisa mais legal da geração.

Bom se você não viu, vá e faça parte da História que A Marvel Studio fez no cinema, Faça parte desse momento histórico, mesmo que a atual história de verdade lá fora nos cenários políticos  não seja contado nos livros de tamanho ânimo com essa dos Cinemas.
AH! E cá estou eu indo de novo no cinema para ver mais uma vez, FUI.

Forte abraço.




E se você visse o seu amor se tornar um monstro do dia pra noite? O que você faria?

"Na primeira vez, ele ficou bravo porque eu havia trocado de canal enquanto ele tomava banho. Na segunda, ele ficou nervoso porque o jantar não estava pronto quando chegara do serviço. Na terceira, a surra foi ainda maior, simplesmente porque me recusei a ir pra cama com ele por conta de um pequeno sangramento que havia tido naquele dia. Na quarta, ele me espancou porque estava dando mais atenção ao nosso filho do que a ele. Na quinta, eu desisti de tentar acreditar que ele poderia mudar."

Layzza, uma menina sonhadora, estudiosa e com um futuro promissor é a nossa personagem principal, mas por um deslize (que depois descobrimos ser sacanagem) acabou por engravidar do cara que ela namorava na época, o Rafael, e como seu pai é muito rígido, eles foram obrigados a casar.

Do outro lado da história, temos Mateus, um advogado bem sucedido, bonito, galinha e que gasta dinheiro adoidado com mulheres como desculpa pra tapar o buraco do seu coração partido.

Tá, mas o que os dois tem a ver? Porque esse Chick Lit foi o melhor que li em muito tempo? Calma que eu vou explicar.

"Não foi tesão, não foi paixão, não foi amor, não foi nada, apenas medo."

Layzza, essa menina sonhadora que eu falei ali em cima, teve um filho que se chamava Anderson com o embuste que ela namorava. Falo embuste porque ele bate nela. Sempre bateu. Gasta todo o dinheiro que pode com coisa inúteis, faz a Layzza de gato e sapato, mesmo ela trabalhando e tendo o dinheiro “dela”.

A história realmente começa a rolar quando Layzza chega ao trabalho depois de apanhar muito e sua chefe, Lourdes, resolve que vai ajudar aquela moça a denunciar o marido e fazer com que aquela criança, que sempre presenciou a cena da mãe apanhando, tenha uma vida mais digna. E é ai que o Mateus entra. Ele é o advogado que vai resolver isso tudo. Entenda a palavra “resolver” como bem entender.




"Eu queria apenas um homem que me fizesse sentir bem, que me comprasse chocolate às vezes, que me levasse para jantar nas datas comemorativas, nada além disso, mas não fui capaz de conseguir. O amor talvez seja apenas para pessoas especiais. Depois de tanto tempo, pude perceber que não há nada demais em mim."
Eu comecei a ler esse livro com zero pretensões, porque a Moni me chamou e me enviou dois livros dela, mas ela avisou que teria HOT então eu fui, mas fui com pé atras né.

Logo de cara, fui inserida nesse cenário hostil de violência e sofrimento, o jeito que o livro foi escrito faz com que os leitores sintam a dor da Layzza de uma forma muito palpável, até as cenas de violência que ela sofre são tão bem narradas que eu cheguei a sentir a dor em mim. Eu chorei tanto nesse livro e refleti tanto também, porque mostra claramente o quanto é dificil você sair desse lugar de abuso e começar uma vida nova, e mesmo com essa vida nova, o quão complicado é esquecer essas marcas. Muito muito surreal.

A família da Layzza, são todos uns idiotas, queria deixar registrado aqui.

Sobre o Mateus é até difícil de falar, porque ele me deu tanto nojo e tanta raiva no começo, mas nos capítulos que ele narra, eu comecei a entender ele. Sabe aquele clichêzão do boyzinho de coração partido que se afoga em Uísque caro? Então, ele é esse cara. Ele não fica sozinho nunca, transa com deus e o mundo pra preencher esse buraco, mas eu acho que, na situação dele, eu também faria o mesmo. E sem contar que, acompanhar os conflitos dele, a "sinuca de bico" que ele fica toda santa vez que vê a Layzza, é tão bonito, tão natural e tão bobo, que muitas das vezes eu ri da situação dele porque eu passei por isso.

Esse livro foi o melhor chik lit que li em toda a minha vida de leitora, de verdade mesmo. A Moni escreve com uma grandeza tão grande e com uma sinceridade, que parece até que ela viveu aquilo, de tão real que é. Inclusive, as cenas de sexo são necessárias e não são aquele tipo esdrúxulo de sexo, é uma forma de complementar a história e eu gostei de como as foram distribuídas e descritas.

É até difícil pra mim falar desse livro sem me embolar, pois mesmo sendo uma leitura com temas extremamente sensíveis a Moni soube abordar esses temas de uma forma maravilhosa, ela conversa com a gente por meio do livro. Realmente sensacional, nem sei o que falar só quero dizer que leiam!

O livro está disponível na Amazon e de graça pra quem assina o Kindle Unlimited.

Autor: Fábio Linderoff
User: @FabioLinderoff
Wattpad

Sobre a obra:
E se todas as suas escolhas te levassem ao mesmo lugar?
Minha opinião:

Como podemos ver por essa sinopse, se é que podemos chamar assim, visto que é apenas uma frase e não diz muita coisa, e provavelmente se fosse escrita por qualquer outro escritor que não o Linderoff, eu teria passado batido.
Este conto do gênero sci-fi. E creio que foi a primeira vez que tenha lido algo deste tipo. Foi um desafio de certa forma por não está acostumada com o gênero de modo que a leitura foi difícil inicialmente, porém conforme fui adentrando na estória ficou mais fácil e fluía muito bem.
É curto, 30 minutos de leitura segundo o marcador do wattpad, porém não menos detalhado, marca registrada dele.
Tudo começa basicamente com Wyatt caindo em um planeta desconhecido, aparentemente inabitável, entretanto outros seres digamos assim, vivem lá, não direi o que são para não dar spoiler, nem como e porquê dele parar lá, só digo que eles são perigosos em sua maioria, e terá um que o ajudara.
Este conto foi escritor para uma coletânea do LGBTemas, entretanto não li os outros, pois li ele diretamente no perfil do escritor. Apesar de ter um final, OK, bom de certa maneira. Torço para que haja continuidade, pois a brecha para que isso aconteça. (Gente borá ler esse conto e no final numa parte reservada aos agradecimentos ele pergunta se merece continuidade, vocês respondam, SIM.)
Recomendo a todos que gostam do gênero de ficção cientifica, e para quem assim como eu nunca leu, e resolveu se arriscar, borá sair da nossa bolha literária, procurar e descobrir novos gêneros, nos desafiar na leitura.
Encerro aqui minha micro resenha, que está mais para um devaneio qualquer do que propriamente o objetivo deste texto inicialmente, e torcendo para que possa voltar aqui mais uma vez falando sobre esta obra, só que não como um mero conto e sim um livro.

Beijão, até a próxima 
MaLê

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